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CORTES NA EDUCAÇÃO EM SANTO ANDRÉ
Parque Escola Sabina suspende programação e alunos da Fundação Santo André permaneceram sem bolsa
Jenifer Tristan
Estudante da UFABC
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A Prefeitura de Santo André, com o prefeito Carlos Grana (PT) a frente, tem cada vez mais abandonado o seu compromisso com a Educação, o partido que tinha como lema “Pátria Educadora” deixou esse lema de lado a muito tempo abrindo ainda mais espaço para essa direita golpista com Temer a frente que só seguiu aprofundando os ataques a educação e agora com o programa “ ponte para o futuro” esse futuro está cada vez mais incerto.

Neste caso do Sabina a prefeitura que já não repassa subsídios a FSA a muitos anos, mantinha apenas bolsas como a do Parque Escola Sabina que este ano foi cortada, ou seja, TODOS os bolsistas perderam suas bolsas, o parque cumpre um papel importante um espaço de educação e lazer a toda comunidade andreense e seu entorno, os alunos no começo do ano foram desligados das bolsas, por problemas burocráticos da FSA com suas dívidas, dividas essas que a própria prefeitura é responsável.

para ficar mais claro, a Prefeitura cortou as bolsas da FSA porque a FSA precisa ter o nome limpo e arcar com suas dívidas, mas a dívida da universidade é da prefeitura, tanto pelo repasse de verba, quanto pelos impostos que a prefeitura recolheu indevidamente da FSA e não quer devolver.

O Sabina foi fechado parcialmente, o maior problema é que foram fechadas as principais atrações do parque, as que estão ligadas a experiências cientificas como por exemplo: simulador de fenômenos climáticos, Fúria da Natureza, o Gerador de Van Der Graaf, máquina eletrostática adorada por todos, pois ao final da experiência os visitantes ficam com o cabelo em pé. E a exposição de réplicas de dinossauros também está fechada para visitas.

Prefeito esconde a verdade, a população e os estudantes sofrem com o descaso.

Ao chegar no parque encontra-se uma faixa enorme dizendo que: “em virtude de melhorias, o acervo científico está provisoriamente indisponível”. O fato é que a prefeitura e sua administração já sabiam que o parque seria fechado frente ao corte de bolsas para a alunos da FSA, que sustentavam o parque já que funcionários mesmo tem poucos, muitos alunos pagavam parte de suas mensalidades com o valor da bolsa.

Em uma nota que foi publicada pela Secretaria de Educação de Santo André, responsável pelo estabelecimento, escrevem que “o espaço contará, em breve, com o apoio UFABC (Universidade Federal do ABC) para a gestão da unidade”. Conforme a Pasta, “algumas atividades estão interrompidas por curto prazo de tempo até que se conclua a transição das equipes científica e pedagógica”.

O prefeito mais uma vez assinando em baixo sua falta de compromisso com a FSA, e os munícipes de Santo André, um dos argumentos do prefeito em não subsidiar a FSA é que deve priorizar o ensino básico, mas a verdade é que nas escolas de ensino básico a merenda está escassa querem que os pais levem comida e façam vaquinha para a merenda, tarefa que é de responsabilidade da prefeitura e os uniformes escolares até agora não chegaram. Sem a consulta dos alunos da FSA, sem uma consulta com a universidade o prefeito fez um planejamento junto a UFABC que vai passar a gerenciar as atividades do parque e assumi lo de modo que o Parque Sabina será um espaço de extensão a UFABC, enquanto na FSA os estudantes vão seguir com dificuldades de pagar suas mensalidades e sem bolsas de estudos.

E o que o movimento estudantil tem a ver com isso?

Já está claro e posto os ataques a educação não só na nossa cidade como no conjunto do país, bolsas e projetos sendo perdidos, retirados, cortados dos estudantes e o sonho de se formar tem ficado cada vez mais distantes, em todo o país a juventude se organiza para lutar em defesa da educação e as universidades cada vez mais sucateadas e no caso da FSA ainda mais privatizadas.

Os secundaristas se organizaram contra a reorganização escola e seguindo seus exemplos temos também que lutar por educação, permanência estudantil, bolsas de qualidade e pela redução radical das mensalidades que além de não ser um instrumento de troca (mercadoria) é isso que os governos querem fazer com a educação e não podemos deixar, incluindo a luta pelo fim do vestibular, pela estatização das universidades privadas, para acabar com os monopólios da educação e com os filtros sociais que excluem os negrxs e os pobres das universidades. Juntos temos muito mais força e as entidades estudantis tem a reponsabilidade de organizar os estudantes e inclusive de maneira unificada na região e com pautas concretas, DCE da UFABC, DAHG da FSA, C.As das universidades é tempo de se organizar e é tempo de luta para manter os mínimos direitos já conquistados e irmos por muito mais!

 
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