Em um discurso realizado nesta segunda, Trump assegurou que em caso de ganhar as eleições presidenciais suspenderá a imigração procedente de zonas com um "histórico provada de terrorismo". Está claro que a categoria de "zona com histórico de terrorismo" é colocada arbitrariamente pelas principais potências e servem para justificar a ingerência militar em diferentes países. Neste caso, Trump se referiu a abertamente aos imigrantes mulçumanos, o que não pode fazer mais que se somar a islamofobia que ja existem nos Estados Unidos.
Aprofundando sua campanha racista, Trump sustentou que "a única razão pela qual o assassino estava nos EUA, foi porque lhe permitiu ver sua família".
Esta mesma postura se refletiu em sua conta do Twitter, recebendo numerosos comentários de reprovação, mostrando que seu objetivo é aproveitar o massacre de Orlando em proveito de sua campanha presidencial.
O multimilionário que guardou um momento de silêncio em memória das vítimas e descreveu a matança como " um momento muito escuro da história" de RÉ. UU., frisou que a lei lhe dá poderes para aplicar essa medida.
"As leis de imigração da EE.UU. São ao presidente poderes para suspender a entrada ao país de qualquer tipo de pessoa", assinalou o empresário novaiorquino, ao pleitear por leis migratórias que "promovam os valores americanos".
Trump concluiu seu discurso dizendo que "Quando for presidente, me comprometo a proteger e defender todos os americanos que vivem dentro das nossas fronteiras". Propositadamente, o que omitiu Trump é que Omar Mateen, o atacante em Orlando, era um cidadão estadunidense.
Trump pretende desta maneira desviar a atencao, em torno de que as vítimas do ataque em Orlando São parte da comunidade LGBT e Latina, as mesmas que são atacadas permanentemente pelo candidato republicano com comentários homofobicos e racistas.
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