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FAÍSCA EM JUIZ DE FORA
Construir em Juiz de Fora a nova juventude anticapitalista e revolucionária!
Douglas Silva
Professor de Sociologia
Cristal - estudante secundarista
Marcela Gonçalves - estudante da UFJF

A juventude vem mostrando sua disposição em ir à luta, tomar as ruas e ocupar escolas. Hoje, a juventude de São Paulo e Rio de Janeiro vem dando exemplo de como lutar contra os ataques dos governos, contra o “ladrão da merenda” e todo o sucateamento da educação.

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Atualmente, no Brasil, a burguesia quer descarregar em nossas costas e na dos trabalhadores toda a crise. Querem, por meio de um golpe institucional, intensificar os ajustes e a repressão já iniciados no governo do PT. Longe de serem a alternativa à luta da juventude, a direita tenta se pintar com uma cara nova, uma cara jovial, como Kim Kataguiri que, longe de defender a luta da juventude, como as ocupações de escola em SP e Rio, defende na verdade todo o projeto de mais ataques da direita. Por outro lado, setores governistas, como o Levante Popular da Juventude, UJS a UNE e UBES, só estão demonstrando sua paralisia sem romper sua subordinação ao governo e organizar a radicalização da luta da juventude contra os ataques do PT e o golpe.

Contudo, setores da esquerda - como o PSTU - vêm se negando a construir uma luta contra o golpe. Levantam a consigna de “fora todos” e eleições gerais. Fora todos hoje, para que voltem todos amanhã. Essa política, diferente do que dizem, não é uma alternativa independente, porque acaba pintando de esquerda uma política que agrada muito a direita.

Aliança revolucionária é a juventude com a classe operária

No dia 2 de Abril, aconteceu em São Paulo o lançamento da juventude Faísca – anticapitalista e revolucionária, com mais de 400 jovens, expressando a juventude de várias cidades do país e em luta, como secundaristas de SP e Rio, os quais ocupam suas escolas. Um encontro onde se discutiu a conjuntura nacional e o espaço de luta que a juventude vem ocupando, além da necessidade de construir essa nova juventude que precisa se colocar ao lado da classe trabalhadora na luta por uma alternativa independente da direita e do governo.

Uma nova juventude anticapitalista e revolucionária por uma nova sociedade! Uma juventude que lute contra as opressões ao lado dos trabalhadores!

O capitalismo utiliza as ideologias promotoras de desigualdade (seja de raça, gênero, orientação sexual, etc) para extrair a mais-valia absoluta, uma vez que um oprimido, ao vender sua força de trabalho, está sujeito à superexploração, onde se soma a exploração da mão-de-obra e a opressão cotidiana. Quando essa ideologia é inserida na classe trabalhadora, ela nos divide colocando trabalhadores contra trabalhadores, dificultando as mobilizações para as lutas, articulações e a construção de um novo projeto de sociedade. As ideologias opressoras servem também como instrumento para reservar mão-de-obra barata, para quando precisarem usar dessa força de trabalho à preços baixos. Quando esse oprimido se insere no proletariado, sempre localiza-se nos postos de trabalho mais precarizados, como call-centers, serviços gerais e empregos terceirizados. A luta contra as opressões é uma tarefa de todos, para que possamos construir uma juventude combativa, ao lado dos trabalhadores e explorados. Nenhum trabalhador é beneficiado oprimindo outro companheiro, o único que ganha com isso é o capital.

Queremos uma sociedade totalmente livre, para que possamos nos expressar, amar e ser o que quisermos, queremos um movimento que lute pelos nossos direitos, dialogue com a classe trabalhadora e com a periferia e nos represente por inteiro, sem governismo ou sem estar ao lado de uma ‘nova’ direita, a qual se diz nova, mas sabemos que possui as mesmas características conservadoras e reacionárias de antes. Queremos fazer parte de algo livre de qualquer tipo de opressão e que se construa com toda a juventude anticapitalista e revolucionária que não está com os governistas, nem com a direita nojenta e com a “esquerda lava jato”. Construir uma juventude para que seja sujeito político ao lado dos trabalhadores e que construa uma saída independente para o atual momento político brasileiro.

A justiça, hoje, está apenas selecionando aqueles favoráveis ao seu jogo político e sua intenção no poder, para que, cada vez mais, ela possa agir do jeito que quer. O novo ‘partido’ judiciário só tem mostrado mais a sua cara e sendo cada vez menos mediador, como deveria ser na teoria, lançando assim mandatos contra aqueles que não servem para um governo ainda mais abusivo e cada vez menos democrático e também afastando alguns do cargo, tentando implantar a ideia de que é realmente justa, apesar de ser apenas um jeito de selecionar os mantenedores de seu interesse principal.

Temos que nos posicionar não só contra essa direita cada vez mais reacionária, opressora, machista, racista e LGBTfóbica, sabendo que quem é responsável hoje pela força desses reacionários é o PT e essa esquerda governista, simpática e carismática que alimentou parte dessa direita na base do governo ela em todos esses anos. Queremos ir ás ruas para lutar contra as injustiças e exigir o que já deve ser nosso, ficar ao lado do trabalhador no combate da luta de classes, acabar com os privilégios burgueses, o atual sistema político e o sistema capitalista e realmente decidir os assuntos do nosso pais de maneira mais democrática.

A juventude de Juiz de Fora é de luta!

A juventude de JF já mostrou diversas vezes sua força. Desde a juventude da universidade, a qual enfrentou os cortes da educação do governo Dilma e o descaso da reitoria, ocupando-a ano passado e construindo um forte movimento que conseguiu sair vitorioso, mas que não podemos deixar morrer nesse momento onde se faz cada vez mais necessário uma saída de luta contra os ataques dos governos e o golpe que quer um governo mais ajustador e golpista como o de Temer e que ataque ainda mais a juventude, sobretudo, a educação.

Nesse ano, a luta contra o aumento da passagem do transporte já apontou um horizonte de mais repressão às lutas. A manifestação foi duramente reprimida pela PM com spray de pimenta e gás lacrimogênio.

Por isso, convidamos toda a juventude à conhecer a Faísca – anticapitalista e revolucionária e construir com a gente um movimento que consiga juntar a juventude estudante e trabalhadora contra os ataques em curso e os que ainda virão.

Vem com a gente construir a juventude FAÍSCA em Juiz de Fora!

 
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