Os cinco dirigentes sindicais de Tierra del Fuego detidos na madrugada de terça-feira foram liberados, depois de terem ficado 48 horas incomunicáveis em uma cela comum. Perto de meia-noite da quarta-feira, foram chamados para interrogatório, mas se negaram a dar declarações já que desconheciam os fatos que os tornavam suspeitos. Horas mais tarde, o Juiz Javier de Gamas Soler ordenou a liberação de Horacio Gallego do SOEM, Roberto Camacho da CTA Autônoma, José Gómez de AFEP, Juan Manuel Estefoni do ASEOM e Alejandro Gómez do SUTEF.

Como já mostramos aqui no Esquerda Diário, o processo iniciado contra os cinco trabalhadores transcende as acusações pelo incidente ocorrido no escracho do vice-governador, e é um processo de perseguição pelo papel deles na greve de mais de 65 dias.