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LUTA DAS MULHERES
Mulheres fazem ato em repudio á matéria da veja ’bela, recatada e do lar’, no Rio de Janeiro.
Desirée Carvalho
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Cerca de 1000 mulheres se uniram, no dia 27/04, em um ato convocado em resposta á matéria machista da revista Veja. A concentração do ato foi na ALERJ, às 16h, para confecção de materiais e inicio das atividades, o ato seguiu rumo à Cinelândia, passando pelo escritório do Cunha, e com várias atividades lúdicas e intervenções culturais. A faixa que abria o ato estava os dizeres “Lugar de mulher é onde ela quiser” com o intuito de combater esse padrão que a Veja que representa esta Direita reacionária quer nos impor. Durante o ato também se colocaram contra Cunha, Bolsonaro e Pedro Paulo e, expressou-se as pautas antigas das mulheres como a legalização do aborto.

Estiveram presentes no ato movimentos de mulheres e coletivos como MMM, Levante Popular da Juventude, Setorial de mulheres do PSOL. O Pão e Rosas e a FAÍSCA Anticapitalista e Revolucionária, também presentes no ato fizeram bloco com faixas se manifestando contrárias ao golpe, ao machismo, e os ajustes fiscais.

A matéria da VEJA em questão é sobre Marcela Temer, esposa de Michel temer, demonstrando seu caráter mais conservador e reacionário defende e exalta a submissão das mulheres aos seus maridos, fortalecendo a ideia de que o lugar das mulheres deve ser apenas em casa cuidando do marido e dos filhos.

De fato, isso é um claro ataque a todas as mulheres gerando uma grande da comoção nas redes sociais com várias mulheres se colocando contrárias a esta posição defendida pela Revista Veja, que representa os setores mais reacionários da sociedade burguesa patriarcal, como a câmara dos deputados, que na votação no domingo, se colocaram á favor da abertura do impeachment da presidente Dilma.

Durante a votação do impeachment se expressou o que há de mais reacionário presente na câmara. São esses deputados, que votaram a favor do golpe, em nome da Polícia Militar, das Forças Armadas, do agronegócio, da igreja e da família patriarcal e da ditadura militar, além de torturadores como General Brilhante Ustra, demonstrando que eles não estão do nosso lado pelo contrário, querem avançar nos ataque aos direitos da mulheres, das negras e negros, dos LGBTs, da juventude e das mulheres trabalhadores. Por isso, diante do momento político que nos encontramos não podemos descolar á luta das mulheres pelos seus direitos, da luta que devemos travar contra o golpe que está em curso.

Rita Frau, da Executiva nacional do MML e professora no RJ, coloca a importância dos movimentos de mulheres se colocarem contra o golpe. “Para retomar a primavera das mulheres na luta por nossos direitos e que saíram às ruas contra a PL 5069, só será possível através de um movimento de mulheres independente desta direita golpista e do PT com um forte plano de luta contra o golpe, o machismo e reacionarismo e os ajustes. Neste ato estão presentes movimentos de mulheres que tem subordinado ao PT, que nesses 14 anos de governo não avançou em nada nos direitos das mulheres pois esteve aliado aos setores fundamentalistas e reacionários que hoje estão a frente deste golpe. É preciso que esses movimentos rompam com sua subordinação ao governo para construir um plano de lutas concreto para barrar esse golpe que está se concretizando. A defesa da luta contra o golpe e os ajustes, deve fazer parte da luta das mulheres por seus direitos, para barrar os ataques e o reacionarismo que se expressou na votação do impeachment, e que esta luta deve ter continuidade no 1 de Maio, quando marcharemos exigindo das grandes centrais como a CUT um plano de luta contra o golpe e os ataques.”

 
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