No dia 14/04, os estudantes da Unesp de Marília fizeram um entraço no Restaurante Universitário da unidade, deliberado em Assembleia Geral, para reivindicar a volta do jantar, as 300 refeições servidas que têm sido diminuídas com frequência por causa dos problemas de saúde gerados nos trabalhadores pela sobrecarga de trabalho, e a efetivação da ampliação do mesmo que foi conquistada em 2013 mas até agora não saiu do papel.

Nesta quarta-feira, 27/04, a direção da faculdade divulgou no site da mesma que no dia 02/05, segunda-feira, não serão servidas as refeições como forma de punição ao ato político dos estudantes pelo direito a essa política necessária para que os estudantes da classe trabalhadora permaneçam na universidade e tenham pleno acesso a educação superior de qualidade, que vem sendo cada vez mais precarizada.

A direção mostra mais uma vez como está contra a organização dos estudantes e trabalhadores pela reivindicação dos seus direitos. Foi assim também durante a greve de 2013, em que enviava emails institucionais frequentemente ameaçando os estudantes, em 2014 quando ameaçou o corte de ponto dos trabalhadores em greve, em 2015 quando ameaçou a ocupação por moradia da unidade de reintegração de posse e a abertura de um processo de sindicância cuja apuração está em curso como forma de punição ao piquete realizado pelos estudantes por permanência estudantil e contra a reorganização escolar do governo Alckmin, dentre outros exemplos.

Frente ao cenário de cortes e precarização absurda da educação, é evidente a tentativa da mesma de calar os estudantes e minar a mobilização. A repressão aos que lutam não pode passar!