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Argentina
24J: Mesmo com as medidas repressivas de Milei, mobilização se mostra massiva
Redação
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Se iniciou nesta quarta-feira (24), a paralisação nacional na Argentina contra as medidas autoritárias de Milei, como o grande Decreto de Necessidade de Urgência (DNU) e a lei Omnibus, esse primeiro que está sendo discutido no Congresso enquanto ocorre o ato e que expressa o ódio da extrema direita aos trabalhadores e juventude.

A mobilização começou ao meio dia, com concentração às 15 horas em frente do Congresso na cidade de Buenos Aires que desde cedo se enfrentou com a repressão policial da política anti-piquetes da ministra Patricia Bullrich, a qual sanciona criminalmente pessoas e organizações que protestem bloqueando ruas, avenidas e pontes.

Bullrich publicou vários vídeos no Twitter (X) em Buenos Aires e fez falas criticando as mobilizações como: "o país não para. As máfias que param", "Todo mundo trabalhando. O país se faz trabalhando. Tudo [está] aberto. Os comerciantes não param”.

Mas ao contrário do que fala a ministra, tentando deslegitimar o ato, os trabalhadores e organizações seguem nas ruas e nos transportes rechaçando os ataques anti-operários em caminho à praça e enfrentando a polícia federal que tenta amedrontar e fragilizar o ato, sem ter sucesso — assim como nos dias 20 e 21 de dezembro em atos pela memória das jornadas de 2001 na Argentina. Mais cedo os trabalhadores do transporte aéreo paralisaram seus serviços e vários voos da Gol e Latam foram cancelados e remarcados, fazendo a burguesia argentina sentir o começo da paralisação nacional.

A classe trabalhadora na Argentina mostra qual é o caminho para combater a extrema direita de Milei, Bullrich e Caputo: em uma luta independente da burguesia e seus representantes, contra a conciliação de classes, ao contrário do peronismo argentino e ao contrário do PT aqui no Brasil, que faz diversas alianças com partidos de extrema direita e rifa nossos direitos e por isso a única força que devemos confiar é na unidade dos trabalhadores e setores oprimidos de forma independente dos governos e dos patrões.

 
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