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São Paulo
Assassinatos pela PM de Tarcísio aumentou 34% enquanto governo busca privatizar o estado
Redação

No primeiro ano do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), a Polícia militar de São Paulo deu um salto em seus assassinatos cometidos de 248 em 2022 para 333 em 2023.

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Segundo levantamento feito pelo G1, com base em dados do Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial, do Ministério Público, o ano de 2023 viu um aumento de escandalosos 34% nos assassinatos cometidos em serviço pela Polícia Militar paulista. A cifra representa um salto de 248 mortes, em 2022, para 333, em 2023. Se somarmos as mortes cometidas por PMs de folga, o aumento da letalidade policial como um todo foi de 15,7% — 434 pessoas mortas por policiais militares ao longo do ano contra 375 em 2022, ou seja, mais de uma pessoa foi morta por dia por um PM no estado.

O salto de mortes coincide com o início do mandato do governador bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), que seguiu a linha de outros governadores reacionários, como o racista Cláudio Castro no RJ, de promover uma verdadeira onda de chacinas, intensificando ainda mais a já histórica violência racista das PMs contra a população negra e pobre.

Em SP, esse aumento na violência letal também se alinhou a uma investida violenta contra os direitos dos trabalhadores e do conjunto da população paulista, com uma escalada na precarização e uma série de privatizações. Como foi agora com a privatização da Sabesp onde a PM cumpriu seu papel de cão de guarda do Estado reprimindo estudantes e trabalhadores que se manifestaram contra esse ataque a um serviço essencial da população paulista, onde ocorreram inúmeras prisões de manifestantes e ativistas.

A Polícia Militar de São Paulo já é famosa no mundo todo pela sua brutalidade. Como o massacre do Carandiru nos anos 1990, e o massacre do Pinheirinhos, que inclusive foi durante o governo do atual vice-presidente de Lula, Geraldo Alckmin, que hoje estão financiando a investida privatista do atual governador paulista.

Como uma figura bolsonarista da extrema direita, Tarcísio não poderia ser diferente em apoiar e incentivar essas atrocidades. Assim como já declarou que não iria investir em câmeras nas fardas policiais, pois o que mais quer é que a PM siga assassinando a população negra, pobre e trabalhadora, sem serem identificados.

Nas últimas semanas a PM de Tarcísio mostrou outro episódio de sua violência com o despejo da ocupação do banhado em São José dos Campos, onde reprimiram de forma truculenta os moradores dessa ocupação que é formada por centenas de famílias que moram na região há mais de 10 anos.

Tarcisio seguirá com sua política devastadora de privatizações e ataques aos trabalhadores. Perseguindo grevistas, como foi as punições e as demissões dos metroviários; prisões de manifestantes, e o extermínio da população negra nas favelas. E para isso a Polícia seguirá cumprindo um papel fundamental para reprimir a população. É por isso que precisamos seguir lutando pelo o fim da Polícia, junto por justiça a todos os inocentes mortos por essa instituição, junto com a luta contra o governo de Tarcísio e todos os seus ataques.

 
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