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PARALISAÇÕES DIA 15
Paralisações, atos e mobilizações em Campina Grande (PB) para derrotar nas ruas a terceirização
Gonzalo Adrian Rojas
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No dia da paralisação contra o PL das terceirizações, 15-A, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (Adufcg) integrante de Andes-SN a partir das 7 horas da manhã realizou uma panfletagem e uma agitação no Portão Principal da universidade convocando a professores, alunos e servidores técnico-administrativos professores para, a partir das 8 horas, participar dum ato na Praça da Bandeira com o objetivo de derrotar nas ruas a lei da Terceirização o PL 4330.

Além dos docentes depois de uma concentração, os trabalhadores dos correios da subsede de Campina Grande também paralisaram e participaram do ato na Praça da Bandeira junto com um conjunto heterogêneo de sindicatos como a CSP- Conlutas - Central Sindical e Popular e partidos como PSOL o Partido Socialismo e Liberdade e o POR - Partido Operário Revolucionário e do movimento estudantil como o CLME- Comando de Mobilização Estudantil da UFCG; o CACS - Centro Acadêmico de Ciências Sociais da UFCG; a CPE - Corrente Proletária na Educação; assim como os Fórum em Defesa da saúde e da educação, entre outras entidades. Também tiveram uma destacada participação os professores da Rede Estadual de Ensino da Paraíba, em greve desde o dia 1 de abril, levando a frente uma poderosa greve se organizando desde as bases frente a todas as manobras da direção sindical e o governo de Ricardo Coutinho (PSB).

Gerou-se um importante fato político e se mobilizou cortando as ruas até a Praça Clementino Cronopio também no centro da cidade onde ontem a noite informaram a CUT e a CTB que eles fariam sua própria convocatória de forma sectária, divisionista e sem sequer consultar as demais entidades e muito menos as suas bases.

A política expressa pelos articulados na Praça da Bandeira, que depois se mobilizou vários quarteirões no centro de Campina Grande com fechamento de rua foi programaticamente clara, fazendo a critica do PL da terceirização, mas não se limitou a isso, mas também criticou as medidas provisórias e de ajuste levadas na frente por Dilma e Levy. O foco foi compreender que não pode ser ter confiança no Parlamento para enterrar a lei, mas sim nas mobilizações de rua. Que a luta é contra o PL e contra todo tipo de terceirização seja na atividade privada como nos níveis federal, estadual e municipal.

Denunciou-se que hoje existem 12 milhões de terceirizados no país e mais que triplicaram durante os governos petistas; que os terceirizados recebem 30% menos de salários, que tem muita mais rotatividade já que permanecem 2,6 anos a menos no trabalho, que trabalham 3 horas a mais por semana, que o 80% das mortes por acidente de trabalho afetam os terceirizados e que o 85% dos trabalhadores resgatados de trabalho escravo são também terceirizados.

Além disso, Luciano Mendoça Diretor-Secretario da ADUFCG explicou no ato que agora Luiz Couto deputado nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) pretende ficar aos olhos da população como defensor dos direitos dos trabalhadores, mas que ele no ano 2003, quando já era deputado, não duvidou em votar a reforma da previdência do governo Lula. Uma parte desse bloco, organizada principalmente no Comando Local de Mobilização Estudantil da UFCG já avançava na idéia de incorporação imediata de todos os terceirizados sem concurso público.

 
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