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PARALISAÇÃO DIA 15
Trabalhadores da USP reivindicam readmissão dos metroviários e a defesa da saúde pública
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Após a paralisação das atividades ocorrida na manhã desta quarta-feira, os trabalhadores da USP realizaram um expressivo ato contando com mais de 200 pessoas. O ato percorreu as avenidas da região, somando forças ao dia nacional de paralisações chamado por centrais sindicais que lutam contra a PL 4330, que regulamenta e amplia a terceirização do trabalho no país.

Além da luta contra a terceirização, o ato dos trabalhadores da USP começou por exigir a readmissão dos metroviários demitidos pelas mobilizações na última greve da categoria, em junho do ano passado. Os metroviários terão julgamento hoje, onde pode ser decidida a readmissão dos trabalhadores.

Tendo isso em vista, o ato da USP foi até a estação Butantã, onde centenas cantaram palavras de ordem como “Não vai passar, nenhuma demissão, trabalhador e estudante, pela readmissão" e também cantaram “readmite já, metroviário demitido por lutar”, o que chamou muita atenção da estação e expressou a solidariedade entre as categorias da mesma classe.

Claudionor Brandão, diretor do Sintusp e também demitido político do governo do PSDB, interviu no ato dizendo que “os trabalhadores não devem seguir nem a direita, nem os que apoiam esse governo [do PT], pois ambos querem descarregar o ônus da crise nas costas da classe trabalhadora”.

Após a demonstração de solidariedade aos metroviários, os trabalhadores foram até o centro saúde e escola Butantã (CESEB), onde denunciaram a situação do Hospital universitário que, segundo diretores do Sintusp, vem passando por um “desmonte”, com fechamentos de leitos, da clínica cirúrgica, da ortopodia e da oftalmologia, além da tentativa de passar o CESEB par AA iniciativa privada.Segundo Bruno Gilga, “todo esse desmonte do Hospital é parte de um plano da reitoria, que já vem precarizando a educação pública, atacando direitos dos trabalhadores e, agora, quer desmontar o hospital da população. Estamos aqui para defender a saúde pública”.
Ao final, os funcionários prometeram continuar outras ações e atos que ocorrerão ao longo do dia denunciando a terceirização e a aprovação do projeto de lei PL 4330.

 
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