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Porto Alegre
Acidentes nos ônibus: a precarização imposta por Melo põe a população e rodoviários em risco
Redação

Na tarde de quarta, 25, presenciamos mais um acidente envolvendo um ônibus da Carris que por pouco não se tornou uma tragédia. Tragédia essa que vem sendo denunciada pelos próprios rodoviários a anos e que ajudamos a dar visibilidade aqui no Esquerda Diário.

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Um ônibus da Carris da linha T1 teve sua frente destruída após colidir com uma árvore no Jardim do Salso. Esse acidente se deu devido a problemas no freio do ônibus e por sorte não tivemos uma tragédia maior, já que esse ônibus passou por diversas ladeiras e cruzamentos. Tendo o freio estragado em algum desses momentos, o resultado poderia ter sido catastrófico, colocando a vida dos rodoviários e da população em risco.

Esse fato que por si só já é revoltante, se torna ainda mais perverso por ser justamente esse mesmo ônibus que apresentou falhas no sistema de freios na linha T12 e causou outro acidente no mês passado, no dia 7 de setembro. A falha nos freios fez com que o ônibus batesse em outro veículo da empresa Sudeste resultando em seis feridos na Lomba e Pinheiro.

Essas situações não se deram por acaso, não foram culpa do destino e muito menos culpa do trabalhador, como tentou acusar a direção da empresa. Essas situações são sim resultado direto da política privatista e de sucateamento da Carris levada adiante pelo prefeito Sebastião Melo, com aval da EPTC e omissão do sindicato dos rodoviários. São inúmeras as denúncias que os trabalhadores vêm fazendo ao longo dos anos com relação a total falta de condições de trabalho a que vêm sendo submetidos e nem a prefeitura e nem a direção da empresa fazem nada para resolver esses problemas.

Agora, após um leilão de cartas marcadas onde se vendeu a Carris para a empresa Viamão a preço de banana, a situação é ainda mais desesperadora. Simplesmente não tem mais peças para os trabalhadores da manutenção poderem fazer os devidos reparos, ficando os ônibus presos na garagem ou tendo que sair sem nenhuma condição para circular.

Contra essa barbárie promovida pelo Melo, é necessário que rodoviários e população unam forças para reverter a privatização da Carris, colocando a empresa sob controle desses dois setores, porque são justamente eles que entendem as reais necessidades do transporte público da cidade e não Melo e os empresários do transporte que apenas se interessam pelo lucro, mesmo que ele venha acompanhado da morte de rodoviários e usuários.

 
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