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UNICAMP
Estudantes do CACH aprovam moção em apelo à CSP-Conlutas e ao Espaço de Unidade de Ação

Os estudantes de Ciências Sociais e História votaram em Assembleia, no dia 22 de março, carta de debate com o Espaço de Unidade de Ação e a CSP-Conlutas, convocantes do ato do dia 1º de abril, para que este tenha um chamado nítido contra o impeachment da direita reacionária e contra os ajustes do governo PT.

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Veja a carta
A situação nacional atual é bastante complexa e expressa forte polarização política. Vemos o enfrentamento entre dois blocos da ordem: de um lado está o governo de Dilma-Lula e o PT, que já preparam um duro pacote de ajustes para atacar frontalmente os trabalhadores e a juventude, como anunciado pelo novo Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que se soma à entrega do Pré-Sal, à lei “anti-terrorismo” contra os movimentos sociais e à reforma da previdência. De outro lado está a oposição de direita, que busca concretizar o impeachment de Dilma para assumir o governo e impor ajustes ainda mais duros, com declarado apoio do Sistema Judiciário, com o Juiz Sergio Moro e a Lava-Jato protagonizando arbitrariedades constitucionais, que usa às aspirações da população contra a impunidade para ser fiel aliado da oposição de direita. Os grandes atos de rua reafirmaram essa polarização, seja nos convocados pela oposição de direita do dia 13, com a FIESP, os “Moro-blocos”, a composição social majoritária de classe média alta e a ausência de demandas sociais, seja nos convocados pelo PT e as centrais sindicais e entidades estudantis que militam por esse governo, com suas bandeiras de defesa dos anos de colaboração de classes que levou esse partido a se conformar como parte desse regime apodrecido, sem criticar os novos ataques preparados, que tem por objetivo servir como freio dos movimentos operário, de juventude, sociais e populares.

À juventude e aos trabalhadores não servem nenhuma destas propostas burguesas de “resolução” da crise política, tampouco lhes serve qualquer ilusão nos setores institucionais que buscam se colocar como árbitros supremos, que só poderão ser sujeitos de ataques ainda mais duros a toda a classe trabalhadora.

Acreditamos que dizer “Contra Dilma-PT, Cunha, Temer e Renan-PMDB; Aécio-PSDB! Derrotar o ajuste fiscal! Que os ricos paguem pela crise! Por uma alternativa classista dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre!” em uma conjuntura de evidente ofensiva do Judiciário e oposição burguesa pelo impeachment é fortalecer essa política que não serve à classe trabalhadora e nem à juventude. Em um momento onde setores de classe média estão nas ruas, sob a direção de Moro, da FIESP, da Polícia Federal e a oposição de direita, não se delimitar resolutamente contra o impeachment é um erro grave. Por isso propomos que a política central deste ato, que deveria ser uma alternativa de fato independente, deve se delimitar nitidamente em sua convocatória e bandeiras prioritárias, levantando “Contra o impeachment da direita reacionária e contra os ajustes do governo do PT” como eixo político central, reforçando que devemos nos apoiar nas lutas em curso para construir um forte movimento nacional contra os ajustes e que não pagaremos pela crise capitalista.

Assembleia dos estudantes de Ciências Sociais e História da Unicamp

 
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