Nós trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp que prestamos serviço público buscando a maior excelência possível no atendimento à população tivemos que recorrer ao legítimo direito de greve para buscar barrar as privatizações em curso do transporte sobre trilhos e a Sabesp.

A greve de 24 horas é pela suspensão dos editais de privatização da CPTM, dos editais de terceirização do metrô, da retirada da proposta de privatização da Sabesp e por um plebiscito oficial para que a população possa democraticamente decidir.

As privatizações geram tarifas mais altas e a precarização dos serviços prestados como temos assistido nas linhas 8 e 9 consecutivas falhas, descarrilamento, riscos a integridade de quem depende do serviço público para trabalhar todos os dias.

Na defesa desses serviços e dos empregos dos trabalhadores, do seu caráter público e da sua qualidade é que nós trabalhadores estamos realizando este movimento grevista.

A greve é direito reconhecido pela constituição, mas na compreensão da importância destes na vida dos trabalhadores, propusemos que de forma alternativa a greve o governador liberasse as catracas para que nosso direito reivindicatório seja mantido sem que a população seja afetada. Porém o governador Tarcísio negou nossa proposta, que estamos reafirmando, sendo o responsável pelo não funcionamento do metrô.

Nós metroviários realizaremos NOVA ASSEMBLEIA dia 03/10, às 18h, para avaliar os rumos do movimento.