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LEI TRABALHISTA FRANÇA
Sindicatos e estudantes convocam para seguir a luta na França
Comitê de Redação - Révolution Permanente

Depois de uma vitoriosa jornada de mobilização este 9 de Março, organizações estudantis e alguns sindicatos convocaram a retomar as ruas no dia 17 de Março.

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Foto: Karel Venuvitch

Assembleias Gerais estudantis (AG) chamam a seguir a luta e a resposta de alguns grêmios da CGT é auspicioso.

"Propou-se aos trabalhadores uma greve para o dia 17". A mensagem da CGT regional de Gironde não pode ser mais clara. Em um comunicado de imprensa, a organização sindical precisou que "está jornada [a de 9 de Março] não é mais que uma primeira mobilização".

Esta organização está preparando uma jornada de greves e manifestações massivas para o dia 31 de Março e convoca suas entidades afiliadas da região de Gironde a organizar assembleias Gerais, a fim de debater e de propor todas as iniciativas de mobilização que a intercalaram antes do 31 de Março.

A CGT trabalha por uma unidade sindical o maior possível, necessária para unidade dos trabalhadores e dos estudantes. "Enquanto que em torno de 15 mil pessoas marcharam na Bordeaux este 9 de Março, a resposta de CGT à convocação das organizações estudantis se dirige para uma massificação e a convergência entre trabalhadores e estudantes"

Porém a UD 33 (União departamental) não é a única em convocar os estudantes para se unir nas ruas. Em efeito, a CGT Paris aportou também uma resposta positiva para dia 17 ainda que expressou suas dúvidas sobre "uma ação forte" no dia 24 de Março, dia do tratamento do projeto de lei El Kormi no conselho de ministros.

Esta se preparando um calendário cheio com seu ponto ápice, dia 31 de Março "como uma jornada de convergência massiva de greves, manifestações..."

Será esta uma repetição do 9 de Março? De fato, foi a grande resposta nas redes sociais e a tomada de posição de alguns setores sindicais locais que forçaram as centrais sindicais a convocar para mobilizar-se nas ruas no dia 09 de Março, além da convocatória que fizeram os estudantes.

Embora é demasiado passageiro para dizê-lo, estas primeiras tomadas de posições apontam a uma massificação do movimento e uma aceleração dos ritmos. O fato de que a UD 33 e sobretudo a UD parisiana adotem uma posição tão clara sobre a questão do 17 de Março faz pensar que, longe de ser um simples fenômeno isolado, a jornada de 9 de Março pode ter sido a primeira de uma mobilização de massas a longo prazo. Trata-se agora de converter esta proposta em uma massiva resposta que vá além da lei de trabalho.

 
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