Em ato pelo centro da cidade de Belo Horizonte, mais de uma centena de mulheres marcharam levantando a exigência de aborto legal, seguro e gratuito, denunciaram a violência machista enfrentada todos os dias e exigiram direitos básicos, como saúde e educação.
Diversas organizações e estudantes universitárias, secundaristas, trabalhadoras compuseram o ato que também denunciou a ofensiva da direita que quer preparar terreno para ataques ainda mais duros contra às mulheres e a classe trabalhadora e os ajustes do governo Dilma do PT, que provou ano após ano que uma mulher no poder não representa avanço real nas lutas das mulheres.
O animado bloco do Pão e Rosas trouxe à tona o exemplo das secundaristas que ocuparam às escolas, invadindo às ruas com o lema "lute como uma menina". Discutindo sua declaração com os presentes, o grupo se posicionou firmemente na batalha para arrancar o direito ao aborto livre, legal, seguro e gratuito garantido pelo SUS e levantou a necessidade de um movimento nacional contra os ajustes, as demissões e a corrupção, mostrando que nem a direita que quer endurecer a retirada de direitos das mulheres e dos trabalhadores e nem o governo do PT que há 14 anos mantém o aborto ilegal e vem descarregando a crise nas costas das trabalhadoras e trabalhadores, além de cortes verbas sociais, são alternativas para as mulheres que querem construir uma saída ao lado dos trabalhadores, que seja independente dessas frações e aponte uma sociedade sem exploração e opressão.
O ato terminou em uma ocupação urbana ocorrida na manhã de hoje e com o lema "Mulheres nas ruas contra à crise e o desemprego. Legalizar o aborto", deixa sua marca e a necessidade de fortalecer o movimento de mulheres independente dos governos e aliado à classe trabalhadora.
Flavia Vale, militante do Pão e Rosas e dirigente do MRT declarou: