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Mini reforma trabalhista
Bolsonaro prepara novo ataque aos direitos trabalhistas a fim de legalizar a "uberização"
Redação

Em nova investida para flexibilizar ainda mais as regras trabalhistas, o governo Bolsonaro deve lançar na próxima semana um novo pacote de ajustes que inclui a formalização de trabalhos temporários no campo e também a legalização dos motoristas e entregadores de aplicativos, mais conhecida como "uberização" do trabalho.

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O anúncio foi feito na última quarta-feira (27/04), pela equipe do Ministério do Trabalho e Previdência. A primeira medida será lançar um programa para formalizar a intermediação de trabalhadores temporários no campo. A equipe do ministério argumenta que a formalização irá combater a existência do chamado "gato rural", formado por pessoas que levam trabalhadores rurais para serviços em lavouras sem nenhuma garantia para o produtor ou para o funcionário. É uma legalização da situação criminosa, longe de ser um combate como demagogicamente diz o governo.

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A equipe do ministério quer lançar, ainda neste ano, uma nova legislação para permitir a legalização dos motoristas de apps, com regras mais flexíveis do que um funcionário formal de carteira assinada, ou seja, criar uma nova categoria de trabalhador precário, avançando ainda mais contra os direitos conquistados pela classe trabalhadora, onde já foi dito pela pasta que a intenção é não classificar esses trabalhadores com vínculo empregatício e nem igualar ao modelo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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A situação atual do país contrasta com as falácias de Bolsonaro e dos capitalistas que prometiam um aumento de empregos com a Reforma Trabalhista promovida por Temer em 2017 e com a retirada de direitos dos trabalhadores. O que estes fizeram foi avançar com os ataques para descarregar o peso da crise nas costas da classe trabalhadora, salvando o grande capital e deixando uma realidade de fome para os trabalhadores. Já a provável chapa Lula-Alckmin não prevê a revogação completa dessa reforma, indicando que seu governo será de conciliação e não se enfrentará até o final com a obra do golpe de 2016. É preciso que a classe trabalhadora se organize de forma independente de todos os setores da direita, como fazem hoje o PT ao se aliar com Alckmin ou o PSOL numa federação com a REDE de Marina Silva/Itaú, para se enfrentar com esse projeto de país que precariza cada vez mais a vida de milhões de trabalhadoras e trabalhadores.

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