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Paralisação ABC
Servidores públicos de São Bernardo paralisarão por reajuste salarial nesta sexta
Redação

Trabalhadores Municipais de São Bernardo do Campo entrarão em paralisação amanhã, para lutar por um reajuste salarial adequado e também melhores condições de trabalho, frente a proposta insuficiente do prefeito Morando (PSDB).

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IMAGEM: REPRODUÇÃO SINDSERV

Em meio a diversas lutas acontecendo nacionalmente, em São Bernardo do Campo os servidores públicos municipais irão paralisar suas atividades amanhã, dia 08/04, frente a proposta insatisfatória do prefeito Orlando Morando (PSDB). Além disso, eles também farão um ato na cidade no mesmo dia.

O reajuste proposto por Morando e que está em avaliação na câmara municipal é de 6%, além de dobrar o valor do vale-alimentação, porém, segundo o sindicato dos servidores, esse valor segue abaixo do que vem sendo a corrosão salarial da categoria, que até fevereiro deste ano chegou a 10,54%, em base aos dados do do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Além disso, os trabalhadores também apontam que a prefeitura ignorou as 14 demandas apresentadas por seus representantes na última reunião de negociação, sendo que há pontos elementares para o seguimento das distintas funções entre os servidores, como melhorias de condições e de equipamentos nas áreas de atuação; mudanças na jornada de trabalho para funcionários da área de saúde; organização de novos concursos para maiores contratações, assim como a convocação de candidatos que aprovados em concursos recentes e a revogação da lei das férias.

O valor tinha sido aprovado entre os vereadores do município, cujo processo de votação foi acompanhado por manifestação dos trabalhadores no plenário com faixas e cartazes. Nesse marco, a categoria sinalizou à prefeitura que também poderia haver uma greve na segunda-feira.

Mais um processo de luta se abre no país frente às condições degradantes impostas por este regime aos trabalhadores, como a inflação e a retirada de direitos e, consequentemente, o aumento brutal do custo de vida. Porém, os trabalhadores de São Bernardo, assim como os garis do Rio de Janeiro ou os professores de Minas Gerais apontam o caminho para se enfrentar essa situação.

É necessária a unificação das lutas em curso, não só pela melhoria de suas condições de vida e de trabalho, mas também para enfrentar Bolsonaro e Mourão, assim como todos os setores que vem se apoiando em ataques e condições cada vez mais precárias para a população. As centrais sindicais devem romper com sua paralisia e unificar todas essas lutas para tal fim, assim como pela revogação de todas as reformas sem termos que esperar as eleições para resolvermos esses problemas.

Leia Também: Unificar as lutas em curso para derrotar os ataques de Bolsonaro sem ilusão nas eleições

 
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