Imagem: VIVA ABC
Segundo os trabalhadores, no início do mês de março, cerca de 200 funcionários da fábrica foram demitidos ao retornarem do “Lay-off”, período no qual os funcionários ficam afastados temporariamente do serviço devido a alguma complicação de saúde. Segundo um trabalhador, chamado Fábio, que deu entrevista para o jornal local Viva ABC, trabalhou 13 anos na empresa, e que foi garantido em diversas assembleias que quem estava de Lay-off não seria demitido, e para a surpresa dele, ao retornar no dia 07 a empresa, ele foi demitido.
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Além da demissão, os funcionários questionam que por estarem em contrato do Lay-Off e todos lesionados não poderão receber seguro de desemprego por um ano e seis meses, seus convênios também foram suspensos e os tratamentos serão interrompidos. Devido ao acordo os funcionários também denunciam que houve a falta do aumento salarial e PLR “congelada”.
Outro ex-funcionário, também demitido após 12 anos de empresa, questionou o gerente sobre o motivo da demissão, segundo ele o mesmo falou que teria sido “decisão da fábrica”. Ao relatar que teria uma cirurgia para fazer no dia seguinte a sua demissão foi orientado a “procurar seus direitos”.
É um verdadeiro escândalo. Os trabalhadores, que foram afastados por acidentes de trabalho na maioria das vezes, são mandados para o olho da rua sem mais nem menos com total descaso, e ainda sem indenização e nenhuma garantia de assistência após suas demissões. Enquanto a Volkswagen garante altas taxas de lucro, seus funcionários vão para a rua no meio do desemprego em alta, no meio da fome e da miséria. Enquanto isso, o sindicato permanece em uma verdadeira paralisia enquanto os ataques vão sendo descarregados. É urgente que o sindicato dos metalúrgicos, junto com a CUT, que é dirigido pelo PT, organize o conjunto dos trabalhadores e mobilize para enfrentar os ataques que a patronal está impondo, e lutar pela garantia dos seus empregos.
Chega de subordinar nossa luta às eleições! Por uma paralisação nacional para enfrentar a inflação, a reforma trabalhista e unificar as lutas!
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