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A Corte Constitucional da Colômbia votou, na última segunda-feira, dia 21, que nenhuma mulher poderá ser julgada por um aborto realizado até a 24ª semana de gestação. Por cinco votos a favor e quatro contra, o aborto foi descriminalizado no país até esse período.
Até então o aborto era permitido em caso de estupro, má formação ou risco de morte da mãe.
Quem manda no corpo da mulher?
Ao contrário de países como Argentina, Cuba, Uruguai e alguns estados do México, o aborto não será livre, gratuito e seguro e oferecido nos hospitais públicos.
Por ano, 400 mulheres eram condenadas a penas de 16 a 54 meses de prisão por interromperem a gravidez. As 346 mulheres que hoje estão presas por aborto clandestino serão liberadas.
A luta pelo direito ao aborto já aconteceu vários países, como a Maré Verde na Argentina onde as mulheres lutaram nas ruas pelo direito ao aborto. A criminalização do aborto é fruto do controle dos corpos das mulheres pela burguesia e que resulta na morte de centenas de mulheres todos os anos: é preciso lutar pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito em todas as circunstâncias.
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