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Tragédia capitalista
Represa em Franco da Rocha está em risco de abertura de suas comportas
Redação

A prefeitura de Franco da Rocha (SP), alertou a sua população na noite deste último domingo (30), que a represa de Paiva Castro atingiu o limite de sua cota de segurança de armazenamento. Com isso, há a possibilidade de aberturas das comportas, que podem causar ainda mais alagamentos na cidade, que vêm sofrendo com as chuvas intensas desde sexta-feira (28).

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Foto: Rivaldo Gomes/Folhapress

As chuvas em São Paulo estão causando uma tragédia para o conjunto da população. Já foram registrados diversos casos de deslizamentos, transbordamento de rios e córregos, que deixou diversas cidades alagadas, rodovias interditadas e diversas famílias desalojadas e já registrando 19 vítimas em todo Estado, contando com 7 crianças entre estas. A cidade de Franco da Rocha foi uma das cidades mais afetadas.

Com a continuidade das chuvas, a prefeitura do município alertou, na noite deste último domingo, através das redes sociais, que pela sobrecarga na represa de Paiva Castro, que atingiu 78,8% de sua capacidade, que é considerado o limite de sua cota de segurança, pode ter que abrir suas comportas, o que pode causar ainda mais alagamentos. "Estamos em alerta máximo para risco iminente de abertura das comportas", diz o texto.

“Se você mora em área de risco de alagamento, procure abrigo na casa de amigos e parentes", continua e “ Caso note alguma movimentação estranha, entre em contato com nosso plantão #AlertaChuva, que vai funcionar durante toda a madrugada.”

Estes casos, estão longe de serem originados por “causas naturais”, pelo contrário, elas são uma expressão do descaso com o conjunto da população, que por falta de investimento em questões infraestruturais, colocam risco a vida a população pobre e precarizada.

Estas mortes poderiam ser evitadas com uma verdadeira reforma urbana radical que desse condições de moradia e reestruturasse as comunidades mais pobres vitimadas pela chuva, enchentes e deslizamentos, que seria o mínimo esperado por parte desses governos. É urgente um plano de obras públicas, controlado pelos trabalhadores e pela organização dos bairros, que garanta essa reforma gerando emprego e renda para as famílias.

 
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