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Campanha
Alta dos preços de 11,39% para os mais pobres: reajuste salarial mensal igual à inflação!
Cássia Silva

Unir nossa classe, empregados e desempregados, ao povo pobre e setores oprimidos em defesa do reajuste salarial mensal igual à inflação e emprego para todos, para que os capitalistas paguem pela crise!

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No acumulado em 12 meses até outubro, a inflação para as famílias mais pobres, que têm renda inferior a R$1800, saltou 11,39%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado em novembro pelo IBGE. No IPCA agregado, a alta em 12 meses foi de 10,67%, que é a média geral.

De um lado a fome, o desemprego, do outro, a fortuna dos bilionários brasileiros cresceu 11,6%. A política econômica de miséria de Bolsonaro e Paulo Guedes está levando milhares à fome e corroendo o salário de milhões com a alta inflação. Todos os dias aumentam os preços dos alimentos, do gás de cozinha, da conta de luz e da água. Milhões de jovens, massivamente de negros, abandonaram a escola para entrar nos postos de trabalho mais precários, com salários de fome, carregando na bag um lanche que nunca terão possibilidade de comer.

Precisamos de uma campanha unificada de todos os sindicatos nacionalmente para impor o reajuste automático dos salários a cada mês de acordo com o aumento do custo de vida. Unir nossa classe, empregados e desempregados, em defesa deste direito mínimo que é o emprego com plenos direitos para todos. As horas de trabalho devem ser divididas entre todos os trabalhadores, sem redução salarial.

Para gerar empregos, é preciso um investimento estatal sério em um grande plano de obras públicas. Um plano controlado pelos trabalhadores, ligado a uma verdadeira reforma urbana, garantindo moradias, saneamento básico, transporte público rápido, hospitais, escolas, tudo o que é necessário para uma vida digna.

Nosso combate tem que ser contra o governo de Bolsonaro e Mourão, assim como contra o conjunto desse regime político degradado, o Congresso, o STF, a direita neoliberal, que estão unificados para seguir atacando as nossas condições de vida com as reformas.

Por isso, não podemos confiar nossas forças na unidade com a direita, como fazem Lula e o PT que querem canalizar o descontentamento social para a via eleitoral daqui há um ano, sinalizando para o capital privado a entrega da Caixa, perdoando os golpistas de 2016. Na direção das centrais sindicais, o PT e o PCdoB na CUT e na CTB buscam a conformação de uma frente ampla com partidos patronais e ajustadores, cotando o futuro ex-tucano ladrão de merenda Geraldo Alckmin para vice em 2022. Temos que confiar na força da nossa classe unificada com o povo pobre e os setores oprimidos.

Entre em contato com o Esquerda Diário e o MRT e faça parte dessa campanha e por cada luta no seu local de trabalho. Envie denúncias. Precisamos arrancar Bolsonaro do poder, mas não para colocar o outro chamado Mourão. É necessária uma nova Constituinte imposta pela luta, onde possamos debater todos os problemas do país através de deputados eleitos por bairro e revogáveis pelos eleitores, para contrapor os interesses das massas trabalhadoras aos desses bilionários e do conjunto dos capitalistas, rumo a um governo de trabalhadores de ruptura com o capitalismo.

 
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