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Bolsonaro
Carluxo apaga tuíte de 2016 após saber que o pai irá se filiar ao PL
Diego Nunes

José Antunes Sobrinho, sócio da Engevix havia na época prestado depoimento à Lava-Jato em que afirmou ter doado cerca de 2,5 milhões a Valdemar Costa neto e ao PL (na época ainda PR - Partido da República). Carlos Bolsonaro tuitou em 27 de abril de 2016: “Exclusivo: Delator aponta propina de 3,5% para PR e Valdemar Costa Neto nos contratos de Furnas”. O tuíte foi apagado horas depois que a notícia de que Jair Bolsonaro se filiará ao PL tomou as redes.

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O PL é um partido da ordem com diversos membros envolvidos em casos de corrução desde quando era PR. Hoje é a terceira maior força na Câmara com 43 Deputados (atrás apenas do PSL e do PT) e vota junto com Bolsonaro em 93% dos casos. Costa Neto, presidente do PL cumpriu pena pela condenação de 7 anos e 10 meses por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do mensalão. Cumpriu apenas alguns meses de reclusão e depois ficou em prisão domiciliar até que em 2016 Luiz Roberto Barroso do STF perdoou a pena expedindo alvará de soltura.

Esse é o tipo de partido que muda de nome para tentar desviar de sua imagem os escândalos de corrupção aos quais se envolve. O PL governou com o PT na época do mesalão e mudou de nome em 2006 para PR, Partido da República, assim como fizeram diversos partidos envolvidos no escândalo. Em 2019 no entanto, o partido volta a se chamar PL, Partido Liberal, que segundo o deputado da legenda João Henrique Catan, na época, trata-se de uma mudança de nome discutida dentro do partido para se retornar às origens. Esse será agora o partido de Bolsonaro.

 
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