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Atividades em defesa da sede do Sindicato Metroviários de SP ocorrem nesta sexta e sábado
Redação
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Dando continuidade ao plano liberal de privatizações e de ataques contra a classe trabalhadora a nível estadual, o governo de São Paulo e a direção do Metrô, nas figuras de João Doria, Alexandre Baldy (secretário de transportes) e Silvani Pereira (presidente do Metrô) vêm mantendo um duro ataque aos trabalhadores e trabalhadoras metroviárias, usando de todos os meios para arrancar-lhes a sede do Sindicato dos Metroviários de SP - um espaço histórico de luta não apenas dos trabalhadores metroviários, mas de diversas categorias que ali já se organizaram no decorrer dos últimos 30 anos -, inclusive conseguindo na justiça um mandado de reintegração de posse autorizando uso de força policial para expulsar os trabalhadores de seu espaço.

Nesse contexto de um enorme ataque à organização dos trabalhadores metroviários, acontecerá nesta sexta-feira, 24, um "Ato Político e Festival Cultural" em defesa da sede dos metroviários com a presença de diversos partidos, parlamentares, centrais sindicais e movimentos sociais, além da participação de artistas metroviários e atividades de recreação, e sábado, 25, acontecerá o “Festival Roger Vieira”, em que diversas equipes de futebol de salão formadas por metroviários e metroviárias ocuparão a quadra do sindicato para confraternizar e fortalecer a luta pela manutenção da sede.

O festival de futebol homenageia Roger Vieira, metroviário que sempre esteve presente nos campeonatos de futebol do sindicato e que recentemente foi diagnosticado com uma lesão na medula que o impedirá de jogar novamente, mas que certamente seguirá junto nas lutas que a categoria ainda terá que travar para manter seus direitos.

Não bastasse o ataque à sede do sindicato dos trabalhadores, João Doria, a direção da empresa, junto ao secretário de transportes Alexandre Baldy, volta a atacar o Acordo Coletivo dessa categoria. Em luta desde o mês de março, quando começaram a tentar negociar com a empresa a renovação do acordo, os metroviários de São Paulo vêm numa dura batalha que se arrasta por quase seis meses; o TRT foi unânime em manter o Acordo Coletivo dos trabalhadores, pressionados pela forte greve que essa categoria fez no dia 19/05 - greve esta que foi o que realmente impôs uma derrota parcial para a empresa. Semanas atrás a patronal voltou a atacar o acordo, recorrendo agora ao TST para que possam cortar benefícios, salários e outros muitos direitos conquistados durante décadas de luta, além de exigir que os metroviários devolvam todo o reajuste conquistado este ano, mês a mês.

É necessário organizar a luta pela sede e pela manutenção do Acordo Coletivo com assembleias democráticas, setoriais de base nas áreas e discutindo abertamente com a categoria os próximos passos a serem dados.

Fazemos aqui um chamado a todos metroviários e metroviárias a fortalecerem a luta pela sede, ocupando os espaços do sindicato e participando desses atos nesta sexta e sábado. Convidamos também todos os demais trabalhadores e trabalhadoras a se somarem aos atos em defesa da sede, uma vez que esse é um ataque a toda classe trabalhadora e assim deve ser entendido e combatido, com um só punho golpeando os governos que nos atacam.

 
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