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Pernambuco
Paulo Câmara e Bolsonaro deixam 116 cidades de Pernambuco em situação lastimável de seca
Redação

Bolsonaro e governadores como Paulo Câmara vem descarregando a a pior crise hídrica em 91 anos nas costas da classe trabalhadora e do povo pobre brasileiro, enquanto protegem o o agronegócio, que consome 78% da água no Brasil.

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Foto: Edmar Barros/Futura Press/Folhapress

O governo do Pernambuco instaurou um decreto estabelecendo situação de emergência por estiagem em 61 cidades do Agreste. O decreto foi na edição desta quarta-feira (15) do Diário Oficial do Estado tem validade de 180 dias contados a partir do último sábado (11/09).

Com esse decreto, 116 dos 184 municípios pernambucanos, incluindo os 55 do Sertão anunciados em 6 de setembro, estão com medidas especiais de combate à seca. O decreto tem validade de 180 dias contados a partir do último sábado (11).

As justificativas feitas pelo governo de Pernambuco para a inserção das cidades no decreto estão a previsão de redução das chuvas e queda das reservas hídricas de superfície, os impactos na agropecuária e a situação socioeconômica desfavorável da região.

Mas ao mesmo tempo não propõem nenhuma medida efetiva para a resolução dessa seca que aflige a região, pois deixam intacto aqueles que são os maiores responsáveis por essa situação: o agronegócio e os capitalistas.

Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), o agronegócio consome 78% da água no Brasil; 10% é consumido pela indústria e 9% pelas casas urbanas. Além disso, segundo relatório do FAO (Fundo das Nações Unidas para Agriculutura e Alimentação), cerca de 60% de toda a água empregada na irrigação pela agricultura é desperdiçada. Os mesmos estudos apontam que uma redução de 10% dessa perda seria o suficiente para abastecer o dobro da população mundial atual, em termos de média estatística.

Veja mais: “Não há data para terminar”, diz governo Bolsonaro sobre bandeira vermelha na conta de luz

Ao mesmo tempo, vemos como a desmatação e as queimadas, o desmatamento da natureza, estimulada por Bolsonaro e pelo agronegócio, está diretamente ligada a essa crise hídrica, como também já denunciamos aqui.

E, como se não bastasse, enquanto a classe trabalhadora sofre com o aumento nas contas de luz, usinas hidrelétricas estavam jogando água fora, para manter o lucro capitalista.

Veja mais: Duas usinas hidrelétricas podem ser fechadas pela política de Bolsonaro e crise hídrica

Ou seja, Bolsonaro e Paulo Câmara protegem os verdadeiros responsáveis por toda essa situação, justamente porque são os políticos defensores dos interesses das classes dominantes, desde o agronegócio até demais setores do capitalismo que vem destruindo a natureza em escala global, destruindo os recursos essenciais para a vida, além de atacar as terras dos povos originários, como é o caso dos indígenas no Brasil.

 
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