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ECONOMIA
PIB de São Paulo indica queda de 4%
Márcio Barbio
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Dados da FIPE- Fundação Instituto de Pesquisa econômica, dando conta de previsões que indicam queda do Produto Interno Bruto (PIB) do estado de São Paulo na ordem de 4%, isto é, acima dos 3,7 % do índice nacional. A pesquisa ainda sustenta que a recessão em São Paulo perdurará “ por pelo menos três anos mais”.

Para enfrentar a crise, o governo de Geraldo Alckmin, tal qual Dilma, anuncia um bloqueio de gastos que com certeza aumentara ainda mais a crise recessiva, onde com certeza quem pagará o pato será os trabalhadores.

Todos os índices demonstram cabalmente que, desde 2014 a produção industrial tem despencado e com isso trazendo a massa salarial para baixo, como demonstra Pesquisa Emprego e Desemprego (PED) realizada pela Fundação SEADE. Com esse nível de atividade econômica, o mais provável é que nos próximos meses aumente exponencialmente o desemprego na Região Metropolitana de São Paulo, região que concentra a maior parte da riqueza nacional e com grande tradição de luta da classe trabalhadora.

É fato que o ano de 2016, terá índices recessivos ainda maiores que 2015. Se em São Paulo é a indústria que puxa o freio do crescimento econômico, em outras partes como Rio de Janeiro, Espírito Santo e alguns estados do Nordeste, ou Rio Grande do Sul, essa retração está mais ligada à crise da cadeia produtiva do Petróleo.

A classe trabalhadora brasileira e a juventude pobre de norte a sul do país precisam urgentemente se organizar para enfrentar essa situação de crise econômica, onde através dos chamados ajustes fiscais, implementados por Dilma com apoio de todos os governadores, querem fazer recair sobre nossos ombros o peso dessa crise, que não fomos nós que criamos. Demissões como tem ocorrido nas montadoras e fabricas de Sp, atraso de salários como tem vivido os servidores públicos de vários estados e municípios e arrocho salarial para todos é o que nos oferece a burguesia e seus políticos, prova disso é que em São Paulo, o governador Alckmin já prepara mais um ano sem reajuste de salário, ou seja, ao terminar 2016, caso o governador consiga implementar seus planos, os professores estarão com seu poder de compra cerca de 20 % menor que mo inicio de 2015.

 
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