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ESTADOS UNIDOS
96 horas de ação do Black Lives Matter na Baía de São Francisco
Gloria Grinberg

Dia 19 a ponte de São Francisco foi bloqueada pelo Black Lives Matter como parte da jornada de luta pelo legado de Martin Luther King.

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A ponte da baía de São Francisco, que conecta São Francisco e Oakland, foi bloqueada como parte de um longo fim de semana de protestos que reivindicavam o legado radical de Martin Luther King.

Esse é o segundo ano em que os manifestantes do Black Lives Matter celebram outro aniversário da morte de Martin Luther King Jr. fechando o trânsito na ponte da baía. Como parte das ações que se desenvolveram durante quatro dias, havia manifestantes que se acorrentaram a carros exigindo melhores condições de vida para a população negra de Oakland e São Francisco.

Em alguns cartazes podia-se ler a consigna “Black health matters” – A saúde dos negros importa.

Essa ação foi a que culminou em quatro dias de protestos na área da baía, onde o movimento Black Lives Matter tem se mobilizado também sobre o assassinato de Mario Woods, de 26 anos, pelas mãos da polícia de São Francisco em 2 de dezembro de 2015.

Woods foi acusado de estar “armado” com uma faca de cozinha, quando foi cercado por ao menos dez policiais que diziam que sua aparência coincidia com a descrição de um suspeito. Cinco oficiais abriram fogo, assassinando Woods.

Este feito fatal volta a colocar em evidência a repressão estatal nas mãos da polícia. Desde Black Lives Matter afirmam que as medidas que se tomam são em geral insuficientes e por isso no sábado os ativistas começaram seus protestos contra os policiais envolvidos nos casos de "gatilho rápido" e nos tiroteios.

Estas jornadas de protestos também incluíram marchas exigindo justiça ao prefeito de Oakland e ao chefe de polícia, juntamente com um protesto em um fast food local, onde um trabalhador negro foi demitido injustamente.

Os manifestantes também nomearam as vítimas do “gatilho rápido” e do racismo nos Estados Unidos, como Tamir Rice, Reika Boyd, entre outras, levantando faixas com os nomes dos negros assassinados.

As patrulhas da Autopista da Califórnia chegaram ao lugar do bloqueio e começaram a reprimir e deter os manifestantes, prendendo 25 pessoas.

 
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