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CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO
Atos contra o PL 4330 revelam estratégia de negociação da CUT
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Menores do que o esperado, os atos de ontem contra a o projeto de lei 4330 – que amplia sem limites a terceirização – revelaram a estratégia da CUT de apostar na via da negociação na Câmara, dando pouco peso para mobilização dos trabalhadores.

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Atualizado às 18h52

Menores do que o esperado, os atos de ontem contra a o projeto de lei 4330 – que amplia sem limites a terceirização – revelaram a estratégia da CUT (Central Única dos Trabalhadores) de apostar na via da negociação na Câmara, dando pouco peso para mobilização dos trabalhadores.

Em frente ao Congresso Nacional em Brasília, cerca de 4 mil trabalhadores e sindicalistas se reuniram a partir das 14h, no maior ato do dia em todo o país. Em determinado momento, quando o caminhão de som da CUT tentou se aproximar do espelho d’água, a polícia começou a reprimir a manifestação com bombas de gás e spray de pimenta. Após alguns minutos de confronto, o ato prosseguiu, mas 4 manifestantes foram presos e 2 ficaram feridos.

No restante do país, ocorreram manifestações nas capitais de mais onze estados: Alagoas, Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão e Minas Gerais. Destes, apenas o de São Paulo e o de Minas Gerais tiveram mais expressividade, com cerca de 500 pessoas no primeiro e cerca de 1000 no segundo, o restante reuniu cerca de 100 manifestantes cada.

Maior central sindical do país e principal organização que convocou os atos desta terça-feira, a CUT, ao invés de organizar paralisações e mobilizar os trabalhadores para saírem às ruas, adotou a estratégia de tentar negociar a anulação da votação da PL junto aos líderes partidários e parlamentares do PT. Sem sucesso.

No final do dia, a Câmara votou o caráter de urgência do projeto – que estabelece que nenhum outro tema pode ser pautado antes da votação final do projeto – e o texto deve ser encaminhado para a votação nesta quarta-feira, 08 de abril, ficando para os dias posteriores a análise das propostas de emendas ao projeto de lei.

A luta contra o PL 4330 é uma luta de todos os trabalhadores do país e só uma forte mobilização nacional, construída nas bases, em cada local de trabalho, poderá impedir o avanço da terceirização e da precarização do trabalho que querem votar os partidos tradicionais da burguesia.

Assista abaixo entrevistas feitas pela Equipe do Esquerda Diário em Brasília com alguns líderes sindicais que participaram da manifestação em repúdio ao PL 4330.

Depoimento de Fernanda, metroviária demitida do Governo Alckmin.

Depoimento de Luiz, há 25 anos, trabalhador da Ford no ABC.

Arlei Medeiros, secretário geral da Intersindical nacional. É também presidente do Sindicato dos Químicos de Campinas e presidente do PSOL Campinas.

ED/Agências

 
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