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PARALISAÇÃO
Terceirizados empregados paralisam em solidariedade a desempregados na refinaria de Cubatão
Redação

A solidariedade vestiu macacão laranja e crachá amarelo. Terceirizados empregados atrasaram suas atividades em solidariedade a demitidos de outra empresa na refinaria da Petrobras em Cubatão, São Paulo.

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Foto: Sindipetro-LP

Os terceirizados de diversas empresas prestadoras de serviço na RPBC cruzaram seus braços no início do turno neste terça-feira 04/05. A paralisação organizada pelo sindicato dos petroleiros do litoral paulista e pelo sindicato da construção civil local foi noticiada pelo sindicato petroleiro.

A mobilização de trabalhadores empregados em solidariedade aos demitidos da G&E que ficaram sem seus direitos trabalhistas depois que a empresa alegou “falência” serviu de viva denúncia da precarização do trabalho na Petrobras (e em muitas empresas e órgãos públicos) quando terceirizados ficam à miúde sem salário e sem direitos. Sua mobilização, mesmo que parcial e inicial, mostra um potencial muito importante, deixando um alerta a cada empresa e aos generais que administram a Petrobras. Não à toa a G&E rapidamente tentou mostrar um suposto cronograma de pagamento dos terceirizados, antigos companheiros de trabalho daqueles que paralisam e dos efetivos desta refinaria de importantíssima história de luta na categoria e no país. Segundo a notícia do sindicato os terceirizados aceitaram o cronograma de pagamento da empresa que deixou 100 colegas sem salários e direitos, mas deixou o alerta que sem cumprimento do acordo o conjunto de terceirizados da refinaria irá entrar em greve.

A paralisação deste setor no dia de hoje mostra um potencial muito grande a ser tomado no conjunto da classe trabalhadora. A força dos trabalhadores, para além de determinado patrão circunstancial, está em sua união. A união de empregados e desempregados, de todos terceirizados e destes com efetivos pode segurar a mão que açoita em cada refinaria, plataforma, fábrica, hospital, call center pelo país. É preciso tomar esse exemplo e, tal como proposto neste editorial, unificar cada foco de resistência pelo país, batalhar para impor aos sindicatos e centrais sindicais planos de luta e ações concretas para coordenar aqueles setores que estão se mobilizando para assim ajudar a romper a paralisia das centrais sindicais que preferem negociar possíveis alianças eleitorais (com a direita) no longínquo período de outubro de 2022 a desenvolver as lutas de hoje.

 
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