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AUXÍLIO EMERGENCIAL
Bolsonaro e Guedes poderiam pagar mais que R$175: auxílio de um salário a todos que precisam
Redação

Bolsonaro e Guedes propõem um auxílio emergencial de R$175. Esse valor deveria ser de um salário mínimo, para todos que precisam, combinado a um plano de criação de empregos e repartição das horas de trabalho sem diminuição dos salários.

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Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

"Se for uma família monoparental, dirigida por uma mulher, aí já é R$375. Se tiver um homem sozinho, já é R$175. Se for o casal, os dois, aí já são R$250." - disse Paulo Guedes na última segunda-feira, 8, enquanto a cesta básica mensal chega a custa R$650 em algumas cidades.

Para liberar o auxílio, que ainda terá valores e extensão oficiais divulgados, será preciso aprovar a PEC Emergencial na Câmara dos Deputados, onde o presidente Arthur Lira (PP) adiantou a votação em 1ª instância na madrugada dessa quarta. Mas a pressa do centrão e do governo federal e dos estaduais em aprovar tal lei não se trata de senso se urgência em possibilitar que a população se alimente.

A PEC se trata de uma desculpa "popular" para avançar no desmonte estrutural de serviços e direitos trabalhistas do funcionalismo público, pois prevê que a liberação do auxílio custe congelamento de salários, privatizações dentre outros, tudo isso para não tocar privilégios dos políticos e juízes, menos ainda nos lucros dos grandes empresários e dos detentores da dívida pública.

Com recordes sucessivos de mortes, altas no preço dos alimentos provocados pela inflação, alta no preço dos combustíveis e desemprego, a pressa do governo Bolsonaro e demais alas do regime em liberar um novo auxílio emergencial também se explica pelo medo de toda a elite política e da classe dominante de que a indignação causada pelos efeitos da pandemia e da fome explodam em luta, como acontece no Paraguai.

Por sua vez, os governadores que se fazem de oposição a Bolsonaro, incluindo os do PT e PCdoB, só fazem demagogia, pois não defendem sequer o elementar: um auxílio emergencial de um salário mínimo, fornecido enquanto durar a pandemia para todos que precisarem. As demissões deveriam ter sido proibidas desde que se iniciaram quarentenas, e agora, além disso, é necessário um plano de emprego, com repartição das horas de trabalho entre empregados e desempregados sem diminuição dos salários.

As centrais sindicais, como a CUT e a CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, precisam organizar assembleias para construir a mobilização dos trabalhadores para um auxílio de um salário mínimo e um programa de emergência para a crise sanitária, deixar sua paralisia, e impor pela luta que não sejam mais os trabalhadores e a população a pagar pela crise. É necessário que a esquerda e as entidades dirigidas por organizações como o PSOL e a Conlutas a constituir um polo antiburocrático que leve essa exigência à burocracia sindical aos locais de trabalho em todo o país.

Confira o plano de emergência em: Entre recordes de mortes por Covid, de desemprego e de ataques: só nossa classe pode impor uma saída de emergência

 
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