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PRECARIZAÇÃO
Bolsonaro e Guedes preparam MP que permitirá aos patrões não depositar o FGTS
Diego Nunes

A ser apresentada na próxima semana, Medida Provisória irá permitir que empresários adiem o depósito do FGTS dos trabalhadores por até quatro meses. A MP também permitirá adiantar férias, feriados, decretar férias coletivas e no fim de março Bolsonaro e Guedes pretendem reduzir jornadas de trabalho e salários.

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Foto: Governo do Estado de São Paulo

A nova medida pretende beneficiar os empresários que terão que voltar a pagar o FGTS após 3 ou 4 meses, porém o valor não depositado nesses meses poderá ser parcelado pelos patrões sem multas e encargos. Quem perde é o trabalhador mais uma vez. Em caso de demissão durante o período do adiamento do FGTS a empresa deve depositar todos os atrasados. A questão que fica é se a devolução do FGTS vai ocorrer com juros e correção monetária ou não. O que o governo estará permitindo será a especulação financeira com um dinheiro que é direito do trabalhador. O montante dos FGTS de todos os trabalhadores de uma grande empresa, por exemplo, ficará a disposição do patrão no período que o governo ainda vai definir se 3 o 4 meses.

A pandemia chegou ao Brasil e em um ano morreu tanta gente quanto se estivéssemos em uma guerra. Até essa sexta-feira (5) 260.970 vítimas da política negligente e assassina, primeiramente por parte do negacionismo de Bolsonaro, mas com responsabilidade também dos prefeitos e governadores, do ministro da saúde militar, de todo o judiciário, do Congresso Nacional e do Senado. É como se uma cidade de médio porte tal como Macaé (RJ), Viamão (RS) ou Ipatinga (MG) por exemplo sumissem do mapa. Mas essas mortes tem uma classe, a classe trabalhadora que não pode ficar em isolamento.

Essa mesma classe sem a qual a economia não gira, os produtos não chegam nas prateleiras, nem sequer são fabricados, é a classe que está pagando com a vida para manter ao máximo o mesmo nível de rendimento e lucro para os patrões. Essa guerra então é uma guerra de classe. Dos ricos empresários apoiados e protegidos pelo governo contra os trabalhadores e suas famílias. É preciso lembrar que uma fábrica funciona sem o patrão, mas sem o trabalhador não.

Essas medidas contra os trabalhadores ocorrem sob o silêncio ensurdecedor das centrais sindicais, tais como a CUT (PT) e a CTB (PCdoB) que dirigem quase todos os sindicatos no país mas não organizam um plano de resistência e luta contundentes para fazer com que sejam os patrões a pagar pela crise. E não o fazem justamente para manter ilusões nos trabalhadores de que tudo poderá mudar em 2022 nas eleições. A verdade é que não, as eleições não mudarão os insaciáveis da burguesia em descarregar a crise capitalista em nossas costas não importa quantos mais ainda morram durante essa pandemia.

É literalmente uma questão de vida ou morte que as grandes centrais sindicais saiam da paralisia assim como toda a esquerda institucional aposte na força da organização dos trabalhadores ao invés de se adaptar a esse regime podre apostando tudo em eleições, ainda mais em um contexto cada vez mais antidemocrático. Exijamos democracia nas ruas, nas fábricas, nos bairros, em comitês de base e auto organização, nas escolas, universidades. Para que sejamos nós a decidir os rumos do país lutando para mudar as regras do jogo e não apenas os jogadores políticos. O despertar de uma grande luta nacional por saúde, educação, emprego, pela quebra das patentes das vacinas e vacinação em massa pode ser parte de com a força das ruas exigir uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana que exija até as últimas consequências a democracia que a burguesia sempre prometeu mais nunca concedeu até o fim.

A pandemia chegou ao Brasil e em um ano morreu tanta gente quanto se estivéssemos em uma guerra. Até essa sexta-feira (5) 260.970 vítimas da política negligente e assassina, primeira mente por parte do negacionismo de Bolsonaro, mas com responsabilidade também dos prefeitos e governadores, do ministro da saúde militar, de todo o judiciário, do Congresso Nacional e do Senado. É como se uma cidade de médio porte tal como Macaé (RJ), Viamão (RS) ou Ipatinga (MG) por exemplo sumissem do mapa. Mas essas mortes tem uma classe, a classe trabalhadora que não pode ficar em isolamento.

Essa mesma classe sem a qual a economia não gira, os produtos não chegam nas prateleiras, nem sequer são fabricados, é a classe que está pagando com a vida para manter ao máximo o mesmo nível de rendimento e lucro para os patrões. Essa guerra então é uma guerra de classe. Dos ricos empresários apoiados e protegidos pelo governo contra os trabalhadores e suas famílias. É preciso lembrar que uma fábrica funciona sem o patrão, mas sem o trabalhador não.

Essas medidas contra os trabalhadores ocorrem sob o silêncio ensurdecedor das centrais sindicais, tais como a CUT (PT) e a CTB (PCdoB) que dirigem quase todos os sindicatos no país mas não organizam um plano de resistência e luta contundentes para fazer com que sejam os patrões a pagar pela crise. E não o fazem justamente para manter ilusões nos trabalhadores de que tudo poderá mudar em 2022 nas eleições. A verdade é que não, as eleições não mudarão os insaciáveis da burguesia em descarregar a crise capitalista em nossas costas não importa quantos mais ainda morram durante essa pandemia.

É literalmente uma questão de vida ou morte que as grandes centrais sindicais saiam da paralisia assim como toda a esquerda institucional aposte na força da organização dos trabalhadores ao invés de se adaptar a esse regime podre apostando tudo em eleições, ainda mais em um contexto cada vez mais antidemocrático. Exijamos democracia nas ruas, nas fábricas, nos bairros, em comitês de base e auto organização, nas escolas, universidades. Para que sejamos nós a decidir os rumos do país lutando para mudar as regras do jogo e não apenas os jogadores políticos. O despertar de uma grande luta nacional por saúde, educação, emprego, pela quebra das patentes das vacinas e vacinação em massa pode ser parte de com a força das ruas exigir uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana que exija até as últimas consequências a democracia que a burguesia sempre prometeu mais nunca concedeu até o fim.

 
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