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RACISMO
Mais um caso de racismo: segurança do supermercado Pão de Açúcar agride criança negra
Redação

Nesta semana, na cidade de São Paulo, ocorreu mais um caso de agressão racista em rede de supermercado do Pão de Açúcar. Um segurança deu um soco em uma criança de 12 anos suspeitando que havia furtado algo.

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Na noite desta terça-feira, 02, um caso de agressão a uma criança negra por um segurança na rede de supermercados Pão de Açúcar foi reportado à Polícia Civil.

O episódio foi visto por moradores da região de Pinheiros, zona Oeste da capital paulista, onde se encontra a unidade do Pão de Açúcar. Segundo relatos, no estacionamento do mercado estava uma criança negra de uns 11 ou 12 anos, com uma sacola na mão. Segurando ela estava um segurança que então “dá um soco na cabeça da criança, que estava tentando se desvencilhar”.

A agressão só foi interrompida após alguns entregadores de aplicativo que estavam no local trabalhando, separarem os dois e se revoltarem com o segurança agressor.

A empresa, ao ser procurada, afirmou que iniciou um processo interno de apuração, assim como a Polícia Civil que está investigando o caso.

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A rede de supermercados Pão de Açúcar, da mesma rede do mercado Extra, já tiveram diversas denúncias de casos de agressão a adolescentes e adultos negros, a transsexuais e a moradores de ruas. Além disso, são famosos e inúmeros os casos de racismo destes supermercados, em que pessoas negras são abordadas por seguranças para revistar bolsas, achando que roubaram algo, ou que “somente” ficam caminhando próximos a clientes negros para garantir que não roubarão nenhum artigo.

O racismo das grandes redes de supermercado já levou à morte muitos negros, como o recente caso de João Alberto, espancado por segurança na rede Carrefour, na cidade gaúcha de Porto Alegre (RS) em dezembro do ano passado.

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Ano passado, nos Estados Unidos, George Floyd também foi assinado pelo racismo estrutural que faz parte da sociedade capitalista, desencadeando uma onda de protestos pelo Black Lives Matter, contagiando diversos países, incluindo o Brasil, o maior país negro fora da África. Casos de agressão, tortura e inclusive assassinato a negros devem transformar nossa indignação e ódio em luta contra o racismo e o sistema capitalista que o sustenta.

 
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