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RS: RETORNO ÀS AULAS
Professores estão morrendo no RS e Leite recorre ao STF para reabrir escolas sem segurança
Redação

Na semana em que o estado bate recordes de mortes enquanto os professores estão morrendo por causa da contaminação e Porto Alegre chega em nível de transmissão comunitária de Corona, com nova cepa do vírus circulando, o Governador Eduardo Leite vai ao STF requisitar que este derrube a liminar que impedia que as aulas retornassem.

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Imagem: Governo RS/ Divulgação

Eduardo Leite através da Procuradoria Geral do Estado (PGE) requisitou ao STF a derrubada da liminar expedida pela primeira 1° Vara da fazenda de Porto Alegre, que foi ajuizada pelo CPERS- sindicato e pela Associação de Mães e Pais pela Democracia (AMPD), da qual impedia que as aulas fossem retomadas por parte das séries iniciais tal como o primeiro e segundo anos do ensino fundamental.

O principal argumento do pedido foi que:

"O conjunto das medidas adotadas pelo Poder Executivo é bastante rigoroso diante do agravamento da crise sanitária no Rio Grande do Sul e que a decisão configura intervenção judicial sobre atos normativos expedidos pelo Poder Executivo com vistas ao enfrentamento da pandemia causada pelo corona vírus, impactando diretamente sobre os limites e contornos do princípio da separação dos Poderes.
"

O que se trata de uma grande mentira, porque o estado se encontra na pior fase desde o começo da pandemia, com a saúde colapsada, com transmissão comunitária, com hospitais tendo que alugar containers para deixarem os cadáveres dos mortos pela pandemia, além dos professores estarem morrendo por causa da contaminação e das péssimas condições sanitárias.

O professor Sergio Roth de apenas 40 anos e nenhuma comorbidade, estava sendo obrigado a se deslocar até a escola por determinação do prefeito Leornardo Pasqual (PP) e seus legisladores. A secretária de escola Liane Peletti, que trabalhava na EMEI Pedacinho do Céu em Esteio RS, também foi vítima dessa política assassina. Em Imbé, a professora da Escola Municipal Olavo Bilac, Carla Patricia Morais foi a terceira morte precoce pela insistência dessa política de abrir escolas a qualquer custo em meio ao pior cenário da pandemia. Outras duas mortes de professoras foram registradas no interior, uma em Panambi e outra em Bagé.

O desespero de Eduardo Leite em reabrir a cidade, e por consequência as escolas que vão servir como depósitos de crianças para que os pais possam voltar ao trabalho e assim forçar uma normalidade que não existe em meio e todas as mortes, é tão grande que não importa o que o estado está passando, e sim onde as crianças vão ficar para que os empresários possam explorar os pais e assim “salvar a economia”, pagando com as suas vidas como coloca Sebastião Melo, em uma das suas lives grotescas.

Se faz mais que necessário, que a comunidade escolar decida qual será o melhor momento para se voltar para as aulas, sob seus totais interesses e não sob os interesses dos empresários, além de que o CPERS pode cumprir um papel fundamental em organizar assembleias nos locais de trabalhos para que se possa retirar medidas mais concretas de enfrentamento ao estado do que algumas liminares que estão sujeitas a derrubada pelo governo estadual e federal a qualquer momento. Também se faz necessário uma luta da qual tenha como objetivo a quebra das patentes da vacina para que assim as pessoas possam ter acesso massivo à vacinação, além de poder ter acesso a todas as formas de tratamento, e para isso é necessário que a CUT, CTB e outras grandes centrais sindicais, rompam com seu imobilismo e com sua quarentena e organizem os trabalhadores para enfrentar esse período de barbárie capitalista do qual estamos passando.

Fonte: Gaúcha/ZH

 
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