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PANDEMIA
Brasil: 1 ano do 1º caso de covid e da catástrofe sanitária de Bolsonaro e do regime golpista
Redação

O Brasil completou um ano da confirmação do primeiro caso de coronavírus na quarta (24). Esse é o pior momento do país na pandemia com mais de 1000 pessoas falecendo diariamente em 36 dias seguidos, somando 250 mil vidas perdidas. Toda essa catástrofe capitalista foi preparada e gerenciada pelo negacionismo de Bolsonaro e a demagogia de Doria e governadores, ambos não garantiram testes, nem condições para o isolamento, facilitaram as milhões de demissões e hoje vivemos a escassez de vacinas.

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Foto: Marcelo Casal Júnior/ Agência Brasil

Ontem foi o recorde da média móvel com 1127 óbitos por dia. Essa média e o número de pessoas contaminadas apresentaram uma retomada do crescimento a partir de novembro. O estado de SP teve essa semana o maior número de pessoas internadas em UTI co covid-19 em toda pandemia.

Manaus presenciou uma situação dramática, a primeira cidade que teve seu sistema de saúde colapsado diante de toda negligência do governo. Além de pacientes com coronavírus, idosos e recém-nascidos também não tinham oxigênio hospitalar e muitos morreram por isso. A região Sul também vive o pior momento.

Gráfico com número de casos confirmados por dia no Brasil [Fonte: Johns Hopkins University & Medicine]

Nesse momento tão grave apenas 3,82% da população brasileira acima de 18 anos foi vacinada, o Ministério da Saúde, com o desastroso Pazzuelo à frente, segue sem logística que garanta a vacinação universal, sendo que agora são escassaz as doses, tendo apenas a Coronavac, sob responsabilidade do Instituto Butantan, e o imunizante de Oxford/AstraZeneca, nas mãos da Fiocruz. Essa semana a Anvisa deu autorização para a utilização da vacina Pfizer. Além do avanço rápido do víirus no país, aqui já têm três variantes que podem ter maior potencial de contaminação. O que vivemos é o resultado de toda paralisia diante das consequências da pandemia por parte do governo Bolsonaro, que incentivou aglomerações e uso de medicamentos e tratamentos sem eficácia comprovada.

Apesar de Doria e governadores terem um discurso diferente de governo federal, todos estão unidos em descarregar ataques como vimos medidas que facilitaram as demissões e redução salarial na pandemia, toda falta de condições sanitárias, toda pressão para reabertura de escolas, comércios, além dos locais de trabalha que não pararam em nenhum momento. Todos esses fatores se ligam com a situação de crise que vivemos e se agrava pois as vacinas são particulares. Por isso é urgente a quebra das patentes, para que a saúde e vacinação sejam públicos e para terem uma logística eficaz, apenas os trabalhadores e usuários do sistema de saúde sabem as necessidades e podem gerir da melhor maneira.

Alguns estudos da ONG Conectas Direitos Humanos e do Centro de Pesquisas e Estudos de Direito Sanitário (CEPEDISA) da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) concluíram que na esfera federal existe uma "estratégia institucional de propagação do vírus, promovida pelo governo brasileiro sob a liderança da Presidência da República". É importante ressaltar o papel do congresso e STF, que apesar dos atritos com Bolsonaro, permaneceram unidos em atacar os trabalhadores e mais podres para assegurar os lucros dos empresários seguirem crescentes na pandemia.

 
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