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Após repercussão negativa, senadores adiam votação da PEC Emergencial que ataca saúde e educação
Redação

Enquanto Rodrigo Pacheco, aliado de Bolsonaro, buscava acelerar a aprovação da PEC Emergencial, o escândalo diante da desvinculação dos gastos obrigatórios de Saúde e Educação obrigou com que senadores recuassem e abrissem mão de aprovar o parecer atual com o fim do piso de gastos para as áreas. Ainda é preciso barrar esse projeto de conjunto que ataque os funcionários públicos com corte de salários e jornadas.

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(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), chamada de PEC Emergencial, trazia como chantagem para destravar o auxílio emergencial um imenso ataque aos serviços públicos, às áreas de Saúde e Educação com a retirada de seus orçamentos obrigatórios.

A forte reação contrária da opinião pública obrigou com que os senadores recuassem de tal ataque, que resultaria em absurdos como a diminuição da verba para o FUNDEB, fundo da educação básica, e do SUS, num contexto de pandemia. Segundo o Estadão, diversos senadores se posicionaram contrários ao fim dos pisos de gastos com saúde e educação, sendo considerado "sepultado" antes mesmo da apresentação do relatório oficial pelo senador Marcio Bittar (MDB-AC). Ainda assim, o relator protocolou ontem o parecer com o dispositivo, mostrando como segue necessário barrar por completo essa PEC por meio da mobilização dos trabalhadores.

Ainda que tal dispositivo nefasto esteja praticamente descartado, a PEC segue como um absurdo ataque aos serviços públicos, via arrocho salarial sobre seus trabalhadores, como professores, enfermeiros, médicos, que já estão e seguirão com seus salários e progressões de carreira suspensos. Tal arrocho é demagogicamente colocado como contrapartida para destravar o auxílio emergencial, enquanto são mantidos os privilégios de parlamentares, dos militares no governo, assim como dos juízes.

Não podemos nos iludir com esse recuo parcial, é preciso barrar por completo essa chantagem que busca dividir nossa classe, entre funcionários públicos e demais trabalhadores. As centrais sindicais deveriam estar mobilizando o conjunto das categorias para barrar não só a PEC emergencial, como também a reforma administrativa, e exigir um programa em defesa do auxílio emergencial, da vacinação para todos, em defesa de nossas vidas e dos empregos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 
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