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ENCHENTES EM MG
Chegam a 5 os mortos em Santa Maria de Itabira (MG) por causa de enchentes
Redação

Bairros ficaram inundados na cidade, que fica na região central do estado, a 130km de Belo Horizonte, e houve interdições nas vias de acesso. Uma pessoa ainda está desaparecida. É uma situação recorrente no Brasil, em que os governantes, como Romeu Zema (NOVO), fazem pouco ou nada para que deixe de ocorrer.

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(Foto: Reprodução)

Os problemas com enchentes e inundações se multiplicam por diversas regiões do Brasil, como mostram o exemplo do Acre e de Minas Gerais. São situações que se repetem todos os anos e decorrem da falta de investimento em infraestrutura de combate à inundações e deslizamentos, falta de moradia adequada para a população, entre outros problemas.

Nesta segunda-feira (22/02), foram confirmados que já haviam 5 mortos em Santa Maria de Itabira, além de uma pessoa desaparecida. Houve problemas também no fornecimento de energia elétrica e nas redes de telefonia. Uma das principais vias de acesso à cidade, a rodovia MG-129 tinha 3 pontos de interdição por causa de deslizamentos no domingo (21/02).

Em outras cidades do estado também estão ocorrendo problemas com chuvas. Em Carangola, já são 30 pessoas desalojadas e 150 pessoas desabrigadas. Em Manhuaçu, foi registrada uma morte.

Segundo boletim da Defesa Civil mineira, atualizado no domingo (21/02), o atual período chuvoso no estado, que começou em outubro de 2020, já levou 20 municípios a decretarem situação de emergência, e deixou até o momento 17 mortos e 4 desaparecidos, além de 9 feridos. São também mais de 1,3 mil desabrigados e 9,8 mil desalojados.

Estes problemas com enchentes complementam a já grave situação da pandemia no estado. E o governador Romeu Zema (NOVO), bem como o governo federal de Bolsonaro, são responsáveis. Este é um problema recorrente no Brasil todo, que já levou a enormes tragédias como a da Região Serrana do Rio de Janeiro em 2011, e também em Minas. Segundo a Defesa Civil, foram 72 mortes no período de chuvas de 2019/20.

Zema e Bolsonaro não investiram em obras que poderiam mitigar o efeito das enchentes e não investiram em moradia para as famílias que vivem em situação precária na beira de encostas. Também não fizeram estes investimentos governos anteriores, no estado que já conta os mortos e desabrigados pelos desastres da Vale em Mariana e Brumadinho.

 
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