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RUMO AO 8 DE MARÇO
Plenária aberta do Pão e Rosas: por um feminismo socialista
Redação
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A luta das mulheres tem sido um fator importante no cenário nacional e internacional, mesmo em meio à pandemia de Covid-19. Na Argentina, uma luta histórica das mulheres, marcada pela Maré Verde em 2018, culminou neste ano com a legalização do aborto. Também em meio à pandemia, as mulheres da Tailândia e da Coréia do Sul conquistaram esse direito elementar, enquanto a Polônia foi palco de grandes manifestações também sobre esse tema.

Mas não é apenas em relação aos nossos direitos individuais que vemos as mulheres na linha de frente, são as trabalhadoras da saúde que mostram em todo o mundo sua força e foram elas que conquistaram a vacina para todos os funcionários do hospital universitário da USP, exigindo vacinação de efetivos e terceirizados. São as mulheres trabalhadoras da indústria têxtil de Mianmar que estão no combate contra o golpe militar.

Quando em meio à pandemia, o Black Lives Matter rompeu a paralisia e o medo e tomou as ruas contra a violência policial e o racismo nos EUA, sentimos a força do povo negro com as mulheres a frente em todos os cantos do planeta. No Brasil, que tem a polícia mais assassina do mundo também, as mulheres negras devem estar à frente do combate contra o machismo e o capitalismo.

Nos últimos meses, o aumento da violência contra a mulher foi brutal. Com a pandemia, as mulheres tiveram a dupla jornada elevada ao máximo, sem escolas abertas assumiram o cuidado das crianças integralmente, muitas seguiram trabalhando fora de casa sem direito à quarentena. Milhares de mulheres tiveram que arcar com o cuidado dos idosos, ainda mais fragilizados com a pandemia. Hoje são as mulheres da educação que se enfrentam com o medo da contaminação com a reabertura das escolas sem segurança sanitária.

Em meio a essa situação caótica, seguimos com o governo de extrema direita de Bolsonaro, um inimigo declarado das mulheres, com seu ministério comandado por Damares Alves e um conjunto de negacionistas que atuam contra nossos direitos e do conjunto da população. Com a força das mulheres junto ao povo negro, à juventude, as LGBTs podemos lutar contra a cruzada reacionária bolsonarista e também contra todos os setores da política tradicional que atuam contra a maioria da população.

Esse governo é fruto do golpe institucional de 2016, que serviu para atacar ainda mais profundamente o conjunto da classe trabalhadora e as mulheres em especial. A extrema direita que hoje está no poder se apoia no autoritarismo dos militares e do STF. As disputas entre os setores do regime político voltam à cena às vésperas de completar 3 anos do assassinato de Marielle Franco, do qual este mesmo Estado capitalista é responsável.

A extrema direita e todo o regime degradado do golpe institucional impuseram a Reforma Trabalhista, da Previdência, a lei da terceirização e são responsáveis pelas mais de 240 mil mortes por Covid em nosso país. Para lutar por justiça à Marielle e contra os ataques desse regime é preciso confiar em nossas próprias forças, junto ao conjunto dos trabalhadores.

Por isso, é preciso colocar essa força em movimento, num combate pelo feminismo socialista, em luta junto a toda a classe trabalhadora. Participe da plenária aberta do Pão e Rosas, no dia 6 de março as 16:30 através do Esquerda Diário (o link será enviado mediante inscrição). Somos parte de um grupo internacional de mulheres socialistas e queremos debater com as trabalhadoras da saúde, as professoras, as metroviárias, as mulheres jovens, as LGBTs sobre como nos organizar e buscar saídas coletivas a todas as mazelas impostas pelo machismo, pelo racismo e pelo capitalismo.

Aos 150 anos do nascimento de Rosa Luxemburgo fazemos esse chamado para que nossa força seja o motor de combate pela legalização do aborto, contra Bolsonaro e todos os golpistas. Pelo nosso direito ao pão e também às rosas. Que os capitalistas paguem pela crise!

Link para inscrição aqui: Formulário Plenária aberta Pão e Rosas

Declaração do Pão e Rosas: 8M: Com a força das trabalhadoras da saúde, enfrentar Bolsonaro, Mourão e os golpistas

 
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