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VIOLÊNCIA POLICIAL
Eduardo Paes pretende armar a Guarda Municipal do Rio de Janeiro
Redação

Em discurso na Câmara dos Vereadores, o prefeito afirmou que vai apresentar proposta para que a Guarda Municipal possa usar armas de fogo, em uma sinalização de aumento da repressão na cidade. No mesmo discurso, disse que a prioridade da prefeitura será recuperar a economia e que pretende revitalizar o Centro da cidade.

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(Foto: Agência Brasil)

Esta proposta de Paes servirá para aumentar ainda mais a repressão e violência estatal contra a população negra e pobre do Rio de Janeiro, que já vem em uma crescente. O governador afastado Wilson Witzel se elegeu em 2018 prometendo que iria “atirar na cabecinha”, e durante seu mandato e o do governador em exercício, Claudio Castro, aliado de Bolsonaro, a PM carioca efetuou uma política de assassinato nas favelas contra trabalhadores e jovens, incluindo crianças, como Ágatha Felix, de 8 anos.

Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), em 2019 o estado do Rio de Janeiro bateu o recorde histórico de mortos pela polícia, com 1810 assassinatos, ou seja, 5 mortos por dia. É neste contexto que Eduardo Paes quer armar a Guarda Municipal, que hoje já usa cotidianamente balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo para reprimir moradores de rua e vendedores ambulantes, além de fazer o “rapa”, apreendendo as mercadorias destes.

O presidente da Câmara Municipal, Carlo Caiado (DEM), deixou claro qual é a intenção da proposta. “A questão da Guarda vem sendo discutida há anos na casa. Ainda não sabemos qual será a proposta do Executivo. Tem que aguardar segunda-feira. Mas defendo que se isso ocorrer sejam definidas áreas prioritárias. Poderia começar pelas áreas turísticas pela importância que o setor tem para a economia da cidade”, disse ele. Utilizar uma Guarda Municipal armada e mais violenta nas áreas turísticas para favorecer os negócios dessas regiões.

Por se tratar de uma lei orgânica do município, seriam necessários votos de 34 dos 51 vereadores para sua aprovação.

 
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