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CORONAVÍRUS | SÃO PAULO
SP confirma 3 casos de Covid por variante de Manaus e ainda assim Doria quer retomar aulas
Redação

A Secretaria Estadual de Saúde do governo de São Paulo, de João Dória (PSDB), confirmou, nesta terça-feira (26), a existência de três casos de Covid pela nova variante brasileira do coronavírus, que foi identificada pela primeira vez no estado do Amazonas, na capital Manaus, em meio ao surto de novos casos vivido há semanas no estado.

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Foto: Prefeitura de Manaus/Divulgação

A Secretaria Estadual de Saúde do governo de São Paulo, de João Dória (PSDB), confirmou, nesta terça-feira (26), a existência de três casos de Covid pela nova variante brasileira do coronavírus, que foi identificada pela primeira vez no estado do Amazonas, na capital Manaus, em meio ao surto de novos casos vivido à semanas no estado.

São os primeiros casos da nova variante fora do Amazonas, e de acordo com a secretaria, a confirmação teria partido de um sequenciamento genético feito no laboratório do Instituto Adolfo Lutz, vinculado à pasta do governo de Doria.

"O vírus foi sequenciado a partir de amostras com resultados positivos de exames processados pelo Centro de Virologia de três pessoas que tiveram covid-19 e passaram por atendimento em serviços da rede pública de saúde em São Paulo, com histórico de viagem ou residência em Manaus", disse a pasta, em nota.

Segundo alguns estudos feitos na USP e pela FioCruz Amazonas, essa variante teria surgido em Manaus em dezembro, e se disseminou rapidamente na capital do estado.

"Essas mutações poderiam estar associadas a um maior potencial de transmissão, apesar de ainda não haver comprovação científica de que esta variante seja mais virulenta ou transmissível em comparação a outras previamente identificadas.

É em meio a esta situação, com a chegada de uma variante, que, por mais que ainda sem comprovação decisiva, aponta ser de mais forte transmissão, que o governo de João Doria começou nesta terça (26) o planejamento para o retorno das aulas na rede estadual de São Paulo. O planejamento do governo é para o reinício das aulas presenciais no dia 8 de fevereiro.

Pode interessar: Começou hoje o planejamento da rede estadual de Educação de São Paulo e os professores exigem condições para o retorno

Entre hoje e a próxima quinta-feira os professores estarão em planejamento remoto e a partir de sexta-feira, 29, deverão voltar presencialmente às escolas. A conferência da secretaria estadual de educação foi transmitida pelo Centro de Mídias do Estado. E pelas redes os professores manifestaram sua indignação com a falta de condições para um retorno seguro às aulas presenciais e exigiram medidas concretas.

Para muitos, este retorno imposto pelo governador tucano configura uma “busca ativa por óbitos”, arriscando a vida de professores, funcionários efetivos e terceirizados, estudantes e suas famílias.

Professores se indignaram com a demagogia de Rosseli, secretário da saúde de Doria, que diz que é mais fácil se contaminar em casa do que na escola, para justificar sua política de retorno das aulas presenciais a qualquer custo.

No chat do encontro do planejamento do retorno, os professores lamentavam as mortes de colegas de trabalho, denunciavam o agravamento da pandemia no estado com número de mortos crescendo e regiões sem vagas em leitos de UTI, a falta de condições de trabalho para realizar o chamado ensino híbrido e a total escassez de vacinas para os professores e a população. Vacina que Doria tanto faz propaganda, mas que não garante quantidade suficiente nem para os profissionais da saúde. Rossieli inclusive garantiu que não há previsão de vacina para todos.

 
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