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A esposa de Alexei Navalny, líder da oposição russa, foi presa durante uma marcha por sua libertação
Redação

A prisão aconteceu neste sábado durante a repressão do regime de Putin aos protestos realizados simultaneamente em diferentes cidades do país. Houve mais de 1000 prisões.

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Yulia Navalnaya, esposa do mais importante adversário do presidente Vladimir Putin, foi detida em Moscou em meio às marchas que ocorreram em todo o país pela libertação de seu marido. Nessas mobilizações, reprimidas pelas forças de segurança, houveram mais de 1.000 detidos, 300 deles na capital russa.

Alexei Navalny, de tendência liberal e “anticorrupção” que lidera o partido Rússia do Futuro, foi preso em 17 de janeiro sob a desculpa de que não havia cumprido as condições de uma sentença de prisão suspensa de 3,5 anos emitida contra ele em 2014 e declarada ilegal pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

A prisão ocorreu no mesmo dia em que voltou da Alemanha para a Rússia, onde se recuperava do envenenamento que sofreu em agosto de 2020 por ordem do presidente russo, Vladimir Putin, segundo seus parentes. A versão do envenenamento foi endossada por autoridades políticas e de saúde alemãs, incluindo a própria chanceler Angela Merkel, que pediu explicações urgentes ao governo russo.

Por sua vez, Putin respondeu pedindo provas da acusação. A defesa de Putin é duvidosa, pois vem de um regime altamente autoritário que reprime qualquer mobilização da oposição e persegue seus oponentes na mídia, judicial e até fisicamente (com envenenamentos e assassinatos).

Na manifestação em Moscou, as forças de segurança começaram com as prisões antes mesmo do início da convocação e depois de duas horas de repressão e prisões, a Praça Púshkinskaya estava vazia.

"Desculpe pela má qualidade. Há uma luz muito fraca dentro da van da polícia", escreveu a esposa de Navalny sob uma foto dela nas redes sociais. Durante a repressão na praça, houveram cerca de 300 detidos, incluindo um aliado muito próximo do líder da oposição, Liubov Sobol, político e advogado do Fundo de Combate à Corrupção (FBK) criado por Navalny.

O portal OVD-info, especializado no monitoramento de prisões, informou que dezenas de milhares de pessoas se manifestaram em mais de 90 cidades e que as forças repressivas realizaram pelo menos 1.090 prisões.

 
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