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RETORNO ÀS AULAS
Secretário Estadual da Educação de SP decreta retorno obrigatório às aulas em fevereiro
Redação

O secretário Estadual da Educação, Rossieli Soares, homologou a decisão do Conselho Estadual de Educação de retorno das aulas presenciais em fevereiro de 2021. A decisão foi tomada em meio ao aumento de casos de Covid-19, sem nenhum tipo de participação dos trabalhadores e de toda comunidade escolar na decisão, e sem a estrutura necessária para um retorno seguro.

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Fonte da foto: Aloisio Maurício - via Veja

O secretário Estadual da Educação, Rossieli Soares, homologou o retorno obrigatório de parte das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas do estado de São Paulo. As informações publicadas no Diário Oficial determinam que 1/3 das atividades devem ser presenciais.

O Conselho Estadual de Educação delibera no texto publicado que a carga horária será de 800 horas anuais, sendo 1/3 dessa obrigatoriamente presencial. Alunos do grupo de risco poderão apresentar atestado médico e continuar as atividades remotamente.

Nas duas primeiras semanas as escolas de ensino básico receberão 35% da capacidade máxima. Se a região estiver em área vermelha ou laranja, a escola continuará a receber apenas 35% da sua capacidade total após esse período. Na fase amarela, poderá receber até 70% dos estudantes e, na fase verde, 100%.

As universidades poderão funcionar com até 35% da capacidade total na fase amarela, e até 70% na fase verde, se mantendo complemente remota nas fases vermelha e laranja.

No estado de São Paulo já são cerca de 49 mil mortes por covid-19. Nesse cenário de aumento no número de mortes pelo vírus, João Doria e seu governo decretam o retorno às aulas com a falta de estrutura nas escolas que já era comum antes mesmo da pandemia. Os estudantes e trabalhadores da educação vão se expor ao vírus sem terem sido parte dessa decisão de retomada das atividades, além de sofrerem com falta de EPIs de qualidade.

Enquanto Doria tenta se colocar como a oposição sensata a Bolsonaro em relação à covid-19, ambos têm um interesse em comum: beneficiar os empresários e capitalistas em detrimento da saúde e da vida da população.

A decisão de quando e como as aulas devem retornar deve partir de uma organização dos trabalhadores da educação em debate com toda comunidade escolar e com os trabalhadores da saúde.

Veja mais: Doria quer impor aulas presencias durante a pandemia sem que a população possa decidir

 
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