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PANDEMIA
Número de internações de crianças por Covid-19 cresce 74% na cidade de SP
Redação

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, o número de internações de crianças de 0 a 14 anos devido a Covid-19 cresceu 74% na cidade de São Paulo. Em outubro, foram 35 internações pela doença. No mês seguinte, em novembro, o número de internações saltou para 61.

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Foto: Ascom/HGWA

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, o número de internações de crianças de 0 a 14 anos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada pela Covid-19 cresceu 74% na cidade de São Paulo. Em outubro, foram 35 internações pela doença. No mês seguinte, em novembro, o número de internações saltou para 61.

Desde o início da pandemia, foram registradas 763 internações nessa faixa etária. 64% dessas internações foram de crianças de 0 a 4 anos (490 internações). 19% delas se referem a faixa etária dos 5 aos 9 anos (144 internações). Por fim, 17% das internações foram de crianças dos 10 aos 14 anos (129 internações).

As crianças somam 16.554 casos confirmados de contaminação pela Covid-19. A maior parte dos casos confirmados dão das crianças mais velhas, na faixa etária de 10 a 14 anos (6.185 casos, 37% do total), diferente das internações, concentradas nas mais novas como vimos acima.

A taxa de mortalidade é pequena em comparação com outros grupos. De acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde, 0,12% do total de mortes por coronavírus são em menores de 10 anos.

Ainda assim, apenas em um sistema como o capitalismo em que a infância de milhares de crianças é roubada pela miséria ou pelo trabalho, ou que as vidas são arrancadas pelas balas da polícia ou por doenças simples, pode ser considerado baixo o número de crianças mortas por mais um produto deste sistema, a pandemia de coronavírus. Nenhuma criança deveria morrer por causas não naturais.

Apesar disso, o governador de São Paulo João Doria (PSDB) impôs nesta quinta-feira (17) o retorno das aulas da educação básica do estado para fevereiro de 2021, ainda que a pandemia de coronavírus esteja descontrolada e os municípios em fase vermelha. Não só as vidas das crianças estão em risco, bem como as dos professores, trabalhadores das escolas e milhares de famílias.

Essa decisão não poderia acontecer sem levar em consideração esses dados e as discussões das comunidades escolares. É preciso um plano emergencial, organizado pelos professores, pais, secretários e terceirizados das escolas para decidir sobre o retorno tendo como prioridade a proteção das vidas das crianças, adolescentes e todos os envolvidos em sua educação.

 
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