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Guedes anuncia privatização dos Correios e Eletrobrás para o final de 2021
Redação

O ministério da economia divulgou hoje (02) calendário de privatização de centenas de empresas públicas até o começo de 2022 entre elas os Correios, Eletrobrás, passando por diversos portos e aeroportos chegando até a florestas.

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Foto: REUTERS/Adriano Machado/File Photo

Os planos de privatização do governo objetivam a entrega de empresas de ramos estratégicos como portos, aeroportos, empresas de energia elétrica de telecomunicações, incluído as redes 5G que passariam a ser controladas por capitalistas internacionais, imperialistas de rapina que teriam o controle de setores cruciais da economia e infraestrutura do país.

Incluindo empresas que lucram como os correios que fechou o ano de 2019 com lucro líquido de R$102 milhões, totalizando três anos consecutivos de saldo positivo. O que poderia beneficiar empresas como a Amazon, interessada na compra da estatal, que é conhecida mundialmente pela super exploração de seus funcionários, diversos problemas trabalhistas e perseguições a funcionários considerados dissidentes.

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A Eletrobrás, que em 2019, mesmo com uma queda de 20% em seu lucro líquido fechou com R$10,74 bilhões de reais, está na mira de grandes fundos de investimento internacionais e empresas europeias e chinesas. Mesmo com o apagão no Amapá, seguem os planos de privatização da companhia de energia.

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A agenda de privatizações, de acordo com Diogo Mac Cord, secretário especial de desestatização do Ministério da Economia, começará pela companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa), no primeiro trimestre do ano que vem. A empresa movimenta cerca de 6 milhões de toneladas por ano através dos portos de vitória e Barra do Riacho. No mesmo período devem ser privatizados os portos de Itaqui, no Maranhão, Mucuripe, no Ceará, Rio Grande, no Rio Grande do Sul e de Maceió.

De acordo com o Jornal Folha de são Paulo estão na mira das privatizações do ultra neoliberal Paulo Guedes “24 aeroportos, 16 terminais portuários, 6 rodovias, 3 ferrovias, 8 terminais pesqueiros, 6 parques e florestas, 3 áreas de óleo e gás, 3 contratos de direitos minerários, 2 parcerias em Defesa e Segurança, 1 projeto de irrigação na Bahia, 1 proposta de mobilidade urbana (metrô de Belo Horizonte), o leilão de telecomunicação de 5G e ainda 24 projetos liderados por estados e municípios.”

Mesmo com as dificuldades apontadas pelo ministério da economia em concretizar as privatizações, como resistência do congresso e a necessária aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU), é de interesse da maioria dos capitalistas nacionais e internacionais que as empresas do estado sejam vendidas para a iniciativa privada, mesmo que isso signifique jogar os bilhões de reais vindos dessas privatizações nos bolsos dos especuladores internacionais através do pagamento da fraudulenta dívida pública.

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