Foto: Liam Cavalcante/@midianinja/Instagram
Ana Beatriz, menina indígena de 5 anos de Barreirinha (AM), dormia em uma rede com sua mãe quando foi raptada, por volta das 4h30 de segunda-feira (23). Depois de notar que a filha havia desaparecido, Taiane Silva Rayol, sua mãe, iniciou as buscas com moradores locais da própria comunidade. Dias depois, foi constatado que a menina foi estuprada e enterrada em uma área de mata.
Na terça-feira (24), depois de investigação policial, três homens foram considerados suspeitos de envolvimento no caso: Adnilson Lira de Souza, 42, Jonilson Pereira Barbosa, 30, e um adolescente indígena de 16 anos. O adolescente, após ter sido preso, confessou ter feito parte do estupro, alegou que estava bêbado e drogado e revelou também onde havia sido enterrado o corpo de Ana Beatriz. A vítima foi encontrada em uma área de mata que fica próxima a sua comunidade, Nova Vida. Após o exame corporal, foi encontradas diversas marcas de agressão. A causa da morte foi estrangulamento.
Esse caso sensibilizou muitos moradores locais, e o coletivo Justiça por Ana Beatriz convocou um ato em repúdio ao crime sofrido pela menina, neste último domingo (29) em Parintins, Amazonas.
O Esquerda Diário presta toda solidariedade aos familiares e amigos de Ana Beatriz e rechaçamos todos os crimes cometidos contra as mulheres por causa do machismo e do patriarcado.
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