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CRISE CAPITALISTA
Bolsonaro elogia Temer sobre as reformas e diz que salário mínimo não tem como aumentar
Redação

Bolsonaro, na live dessa quinta-feira (26), elogia a reforma trabalhista de Temer dizendo que ninguém perdeu direitos e admite que o salário mínimo é baixo mas não há de onde tirar dinheiro.

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Jair Bolsonaro aumentou as mentiras por segundo na última live, começando por criticar a grande mídia dizendo que nunca afirmou que o covid-19 é uma gripezinha. Em seguida elogia Temer dizendo que ninguém perdeu direitos com a reforma da CLT, nas suas palavras: “ninguém tirou direitos de ninguém, mas também não engessou, não continua sendo engessado o patrão”.

Bolsonaro diz: “o salário mínimo tá baixo, reconheço que tá baixo, a gente não tem como aumentar, isso aí reflete diretamente nos aposentados”. O que ele esconde é que metade do orçamento anual vai para sustentar os credores bilionários de uma dívida pública, que é uma fraude. Para proteger esse fluxo trilhonário de dinheiro público para as mãos de grandes empresários e banqueiros Bolsonaro diz que não tem de onde tirar. Para proteger os mais de 569 bilhões de reais sonegados por grandes empresários Bolsonaro diz que não tem de onde tirar.

A verdade é que tem de onde tirar, todo o ano trilhões de reais do orçamento público da união são destinados a pagar dívida pública, uma dívida totalmente ilegítima e fraudulenta que só serve para tirar o dinheiro dos trabalhadores para ir para os bolsos de banqueiros. Não será Bolsonaro, os militares, o judiciário golpista ou qualquer outra instituição do regime que irão tirar esses recursos para garantir aumento do salário mínimo enquanto todos os alimentos seguem aumentando o preço. Esses são atores que defendem os interesses capitalistas. Somente os trabalhadores auto organizados de forma independente dos patrões e partidos de direita poderão com muita luta de classes tirar o dinheiro necessário para resolver não só a crise econômica mas a crise sanitária também, impondo que sejam os capitalistas que paguem pela crise que criaram. São eles ou nós.

Infelizmente a esquerda brasileira tem se posicionado na direção de repetir os mesmos erros da conciliação do PT nessas eleições, mesmo candidaturas que acreditou-se ser mais de esquerda como Boulos em SP, se adapta para governar por dentro desse regime apodrecido ao invés de romper com ele apostando na luta de classes e na organização dos trabalhadores. Grandes centrais sindicais como CUT (PT) e CTB (PCdoB) também permanecem paralisadas com a orientação burocrática de apostar mais em conchavos e acordões por dentro do regime do que apostar na força da organização da classe trabalhadora.

 
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