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Carrefour tenta contratar humorista negro para lavar sua cara racista
Redação

“Mandei tomar no c*” respondeu o humorista e militante negro Yuri Marçal, que recebeu do Carrefour uma proposta de trabalho indecente onde figuraria em uma espécie de nota de esclarecimento frente ao assassinato racista de Beto Freitas.

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Foto: reprodução instgram

“Primeira vez que eu respondo um e-mail mandando tomar no c*” relatou Yuri frente a indignação que sentiu ao receber uma proposta de trabalho tão indecente. O Carrefour busca tentar limpar sua reputação já bastante suja com casos de racismo já recorrentes em diversas lojas pelo Brasil.

Em 2009, Januário Alves de Santana foi espancado por seguranças do Carrefour de Osasco. A alegação por parte da rede foi que ele tentava roubar um carro no estacionamento, mas o carro pertencia a ele. Em 2018, Luís Carlos Gomes, deficiente físico foi espancado dentro do banheiro da loja em São Bernardo do Campo por ter aberto uma lata de cerveja dentro das dependências da loja. Tanto beto, quanto Januário e Luís caros eram negros.

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Enquanto houver capitalismo haverá racismo, e empresas capitalistas que se aproveitam e alimentam essa ideologia desumana usarão de todos os artifícios para tentar maquiar sua face preconceituosa para não mudar de fato nada, já que o racismo é bom para os lucros enquanto garante e legitima a super-exploração do povo negro.

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