Às vésperas do dia da Consciência Negra, João Alberto Silveira Freitas foi agredido até a morte no estacionamento de um Carrefour em Porto alegre, após uma discussão no caixa. Esse caso repercutiu nacionalmente, levando pessoas às ruas em atos em várias cidades.
Os manifestantes se expressaram contra o histórico de assassinatos racistas no Carrefour e também da Polícia Militar, instituição da qual um dos assassinos de João Alberto fazia parte.
Mamãe falei disse que o caso de Nego Beto não se tratava de racismo:
O comentário de Arthur do Val não surpreende, já que o mesmo manifestou várias vezes sua visão racista e classista sobre a cultura negra, destratando o picho e o break dance, e se colocou a favor da repressão policial. Além de ter tido projetos explicitamente autoritários em sua campanha, como um que dizia que vai acabar com baile funk e com pancadão através de um caminhão de jato d’água.
A tentativa espúria de negação da existência do racismo que vemos na extrema direita, seja com Mamãe falei ou com Mourão, partem do medo que eles têm da fúria negra, pois sabem que a se organizada, a força dos negros é imparável.
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