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ELEIÇÕES 2020
Covas é a cara da direita que governa contra as mulheres trabalhadoras, diz Diana Assunção
Redação

Diana Assunção, do grupo de mulheres Pão e Rosas e que concorreu às eleições para vereador em São Paulo com a Bancada Revolucionária do MRT, comentou ao Esquerda Diário como Bruno Covas ataca os direitos das mulheres.

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O Esquerda Diário perguntou a Diana Assunção, que nessas eleições concorreu às eleições para vereador em São Paulo junto a Letícia Parks e Marcello Pablito na Bancada Revolucionária de Ttabalhadores do MRT, e é apresentadora do podcast Feminismo e Marxismo do Esquerda Diário, como o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo ataca os direitos das mulheres trabalhadoras. Veja o que ela disse:

“Como dizemos sempre no Pão e Rosas e no MRT, nas nossas elaborações teóricas e debates, nos programas de nosso podcast e nos nossos programas políticos, vídeos de agitação e em todos os cantos, o machismo é fundamental para a manutenção do capitalismo. Ainda que o patriarcado anteceda à formação do capitalismo, este se vale do machismo para aprofundar sua exploração e dividir os trabalhadores. Bruno Covas, do PSDB, é um representante dos capitalistas à frente do Estado, e cotidianamente perpetua os ataques às mulheres trabalhadoras.

Uma questão fundamental em São Paulo são as absurdas filas das creches, que, como sabemos, atingem as famílias mais pobres, e acima de tudo as mulheres. Se a gestão do PT de Haddad havia avançado na privatização das creches com as parcerias com instituições privadas, no caso de Covas é ainda mais escandaloso. Além de deixar mais de 24 mil crianças sem creche, o seu vice Ricardo Nunes desvia verbas e favorece amigos empresários com as verbas que deveriam estar sendo usadas para acolher as crianças.

Outro setor público gravemente atacado pela política de Covas e que atinge as crianças e as suas mães é a educação básica. O prefeito reduziu em 71% o número de crianças atendidas pelo programa Leve Leite, precarizando ainda mais a alimentação das crianças, sendo que foi nessa mesma gestão, com Doria à frente, que quiseram dar “ração humana” para as crianças, a chamada “farinata”.

Outro ataque absurdo às trabalhadoras foi a demissão de 4 mil trabalhadoras terceirizadas das escolas, as merendeiras que produziam alimentos para as crianças. Covas, em plena pandemia, deixa sem sustento milhares de mulheres que já amargavam as absurdas condições de salário e trabalho impostas pela terceirização.

Como se não bastasse tudo isso, ainda pesam sobre Ricardo Nunes, o mesmo vice dos desvios de verbas das creches, acusações de agressões, injúrias contra a esposa e o não pagamento de pensão alimentícia à sua filha.

Nós do MRT e do Pão e Rosas lutamos por todos os direitos para as mulheres trabalhadoras, e com a Bancada Revolucionária contruímos uma grande campanha com um programa que defendesse suas demandas. Seguimos em luta contra os capitalistas e seus políticos que estão cotidianamente perpetuando a opressão machista em nome da exploração e dos lucros dos patrões."

 
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