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MACHISMO DO JUDICIÁRIO
Advogado que atacou Mari Ferrer já havia atacado adolescente vítima de violência
Redação

Cláudio Gastão da Rosa Filho, advogado que defendeu o estuprador e empresário André de Camargo Aranha no caso Mariana Ferrer, já havia defendido outro estuprador e utilizado de táticas semelhantes para constranger e culpabilizar vítima de 13 anos.

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(Foto YouTube/Reprodução)

Isto se deu no caso da hoje empresária Sandra Bronzina, de 29 anos. Na época com 13 anos, ela havia sido atacada por um homem rico que contratou Gastão para fazer sua defesa. Ela já havia sido constrangida pela psicóloga da delegacia, que havia perguntado, de maneira absurda, se ela tinha tido um orgasmo.

Na audiência, onde sua mãe foi impedida de acompanhá-la, as primeiras palavras de Gastão foram “eu já vi aqui que você foi estuprada pelo seu pai antes.” Se utilizando de uma enorme violência que havia ocorrido anteriormente com Sandra, ele buscava deslegitimar sua acusação.

É mais uma demonstração do funcionamento do judiciário machista brasileiro, onde mulheres vítimas são constrangidas durante o processo de investigação e advogados contratados por homens ricos podem atacar adolescentes impunemente, continuando a exercer seu cargo.

Por isso, somente a força das ruas pode impôr justiça para Mari Ferrer e todas as mulheres que foram violentadas, e também atacadas pelo Poder Judiciário, que protege estes estupradores ricos mas é rápido em prender jovens negros sem sequer ter sentenças.

Todos aos atos por Justiça por Mari Ferrer

 
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