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Dirigente do MST é sequestrado e assassinado a tiros no interior do Paraná
Redação

Ênio Pasqualin foi sequestrado por um grupo armado e seu corpo foi encontrado no domingo (25). Movimento social cobra resposta das autoridades. O dirigente estadual do MST do Paraná, Ênio Pasqualin, foi assassinado a tiros entre a noite de sábado (24) e manhã de domingo (25), em Rio Bonito do Iguaçu.

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De acordo com o MST, Ênio Pasqualin estava com a família em sua casa, no Assentamento Ireno Alves dos Santos, quando foi surpreendido por um grupo armado que invadiu sua residência e o sequestrou utilizando seu próprio carro.

Segundo a Polícia Militar, sua esposa relatou que o grupo chegou a pé, efetuou disparos, roubou documentos, celulares e outros objetos pessoais, e saiu com o dirigente em sua caminhonete. De acordo com sua esposa, o militante vinha recebendo ameaças em áudios no WhatsApp, dessa forma, a polícia investiga possível motivação política para o assassinato.

Policiais realizaram patrulhamento nos arredores, mas sequestradores não foram encontrados. Na manhã de domingo (25), o corpo de Pasqualin foi encontrado em uma estrada rural da cidade.

Em nota, o MST lamentou a morte do dirigente e cobrou uma resposta das autoridades. “Tiraram a vida de um pai, de um marido, deixando suas duas filhas, o filho e a esposa com uma dor inexplicável. À família e aos companheiros e companheiras enlutados os mais profundos sentimentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Cobramos o esclarecimento dos fatos, a investigação e prisão dos envolvidos. Aos nossos mortos nenhum minuto de silêncio, mas uma vida toda de luta!”, diz o texto.

A violência no campo e as ameaças de despejo dos assentamentos do MST não são casos isolados. Isso tem se agravado no governo Bolsonaro, onde os despejos e violências nos acampamentos do MST são autorizados pela Justiça e por Zema. Além disso, também viemos denunciando aqui no diário as intervenções da Força Nacional em assentamentos do MST na Bahia, ficando claro como as forças repressivas do Estado estão a favor de abordar de forma violenta os movimentos sociais e proteger a propriedade privada dos latifundiários e os monopólios do agronegócio.

 
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