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ELEIÇÕES 2020 | AUXÍLIO EMERGENCIAL
70 candidatos da direita milionários no Paraná recebem auxílio emergencial
Redação

No estado do Paraná, em 54 municípios, 70 candidatos que declararam mais de R$ 1 milhão também receberam valores do auxílio emergencial. Mesmo com lanchas, propriedades rurais e até aeronaves, recebem o auxílio que muitos brasileiros não conseguiram.

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Os 70 milionários que recebem o auxíliio emergencial estão espalhados por 54 municípios do Estado do Paraná. 64 deles concorrem para uma vaga nas Câmara de Vereadores, e outros seis são candidatos a prefeito e vice-prefeito.

Segundo um levantamento feito pelo portal G1, cruzando dados do Ministério da Cidadania, do Portal da Transparência e dos bens declarados no TSE, alguns deles são donos de lanças, propriedades rurais, e até aeronaves. Apenas dois dos 70 devolveram os valores do auxílio.

Dentre os candidatos estão alguns como Ezequiel Lucas de Souza, candidato a vereador em Campina Grande do Sul, cidade próxima a Curitiba. Ele tem cerca de R$ 1 milhão declarado em bens, que incluem uma aeronave de pequeno porte avaliada em R$ 250 mil.

De acordo com a reportagem, ele recebeu R$ 2.400 em valores do auxílio emergencial.

Outro nome é o de Osmar Luiz Palinski, do Podemos, que concorre a prefeito da cidade de Virmond. De acordo com os dados do Ministério da Cidadania ele teria recebido R$ 1.200 de auxílio emergencial mesmo tendo declarado bens num total de R$ 2,5 milhões, que vão desde imóveis até um local para fabricação de mangueiras e telhas.

Não é o primeiro caso conhecido de ricos e milionários que receberam o auxílio emergencial de forma indevida. O próprio “xodó” de Bolsonaro, seu principal aliado no empresariado, Luciano Hang, o Veio da Havan, também recebeu valores do auxílio emergencial, e alegou ter sido vítima de um golpe.

Além dele, diversos militares também receberam o auxílio, mesmo com a deliberação de que o auxílio não atenderia servidores públicos.

Milhares ficaram sem o direito ao auxílio no Brasil, como foi o caso de professores e professoras temporários na rede estadual em São Paulo, que foram deixadas sem salário por Dória e sem direito a receber o auxílio por Bolsonaro, por terem vínculo com a rede estadual.

Enquanto muitos não recebem nem o já insuficiente e agora reduzido auxílio emergencial, um punhado de milionários recebe dessa foram parte dos valores que deveriam ser destinados a garantir a sobrevivência de grande parte da população trabalhadora.

 
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